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Política Quinta-feira, 13 de Agosto de 2015, 14:53 - A | A

Quinta-feira, 13 de Agosto de 2015, 14h:53 - A | A

Votação Câmara

Definidos três vereadores que farão parte da Comissão Processante contra Olarte

Apenas um item de seis contidos no requerimento de abertura da Comissão foi aprovado, e será relativo ao crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no qual Olarte já é réu no TJMS

Alberto Gonçalves
Capital News

Deurico/Capital News

Definidos três vereadores que farão parte da Comissão Processante contra Olarte

Mesa diretora sorteia os membros que irão compor a Comissão Processante

Após a aprovação da Comissão Processante na Câmara Municipal que irá investigar apenas um item dos seis constantes no requerimento de abertura, por sorteio foram definidos os três vereadores que farão parte da Comissão. O vereador João Rocha (PSDB) vai presidir o grupo, o relator ficou com Paulo Siufi (PMDB) e o outro membro será o parlamentar Chiquinho Telles (PSD).

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Vereador João Rocha vai presidir Comissão Processante

A Comissão Processante terá cinco dias, a partir da publicação no Diário Oficial, para realizar sua primeira reunião. Outros três vereadores foram sorteados para fazerem parte da Comissão Processante e declinaram. São eles Magali Picarelli (PMDB), que comentou com um colega de bancada não ter tempo; Gilmar da Cruz e Betinho, ambos do PRTB, sendo que este último justificou o pouco o tempo de mandato, e ainda Chocolate (PP).
 
O requerimento de abertura da Comissão Processante para investigar a administração do prefeito Gilmar Olarte na Câmara Municipal de Campo Grande tinha seis itens para serem analisados e aprovados: O primeiro deles, aprovado pelos 29 vereadores, refere-se ao crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no qual o prefeito já é réu no Tribunal de Justiça. Os outros, que foram todos rejeitados, por 18 votos contra sua instalação e 11 a favor, são: Não cumprimento da Lei do Piso Salarial dos professores; contratação de funcionários com ficha suja; excesso de cargos comissionados na administração; falta de encaminhamento à Câmara da prestação de contas bimensal sobre o orçamento, e o uso de jatinho particular pelo prefeito e equipe do empresário João Baird, investigado na Lama Asfáltica.


Três vereadores suplentes participaram da sessão apenas para essa votação, Aldo Donizete (PPS), Roberto Durães e Élvio Mendonça, ambos do PT, que substituíram Luiza Helena, Alex do PT e Thais Helena que fizeram o pedido de instalação da Comissão Processante e ficaram impossibilitados de participar da votação.

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Vereadora Luiza Ribeiro chama votação de manobra

A vereadora Luiza Ribeiro classificou a aprovação de apenas um item do requerimento como manobra da situação. “Eles fizeram uma manobra para blindar o prefeito. Se a defesa de Olarte conseguir o habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça, freando o processo no TJMS, como consequência, o mesmo poderá acontecer com a Comissão Processante que vai investigar o mesmo fato aqui na Câmara”, declarou.


O vereador Paulo Pedra (PDT) explicou que no caso de a defesa do prefeito Gilmar Olarte conseguir esse HC no STJ, o que ele acha muito difícil, deverá entrar com pedido na Justiça para bloquear também os trabalhos da Comissão Processante, enquanto isso a Comissão segue seu trabalho.

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Galeria da Câmara Municipal na sessão de votação da Comissão Processante


Galeria

A galeria da Câmara Municipal na sessão desta quinta-feira tinha maioria de pessoas que defendiam o prefeito Gilmar e Olarte e também de professores da Rede Municipal de Ensino. Os educadores ao verem a proposta de inclusão na Comissão Processante sobre o piso salarial da categoria ser rejeitada no Plenário deixaram a Casa de Leis com palavras de ordem dizendo: “não tem nada não, ano que vem tem eleição”.

 

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