A. Ramos/Capital News
De acordo com o promotor Marcos Alex Vera, o afastamento continuará até o término das investigações, que ainda não tem prazo
O promotor Marcos Alex Vera, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) conversou com a imprensa sobre os desdobramentos da operação “Coffee-break” intitulada por fazer menção ao termo de “cafezinho” que foi utilizado em ligações telefônicas para indicar eventual pagamento de propina.
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Vereadores, ex-vereador e empresários foram ouvidos para dar continuidade às investigações. As pessoas que estão sendo citadas em depoimentos serão ouvidas, todas elas serão chamadas para prestar esclarecimentos.
De acordo com o Promotor, Marcos Alex Vera, todos os envolvidos foram citados em ligações e áudios, estão na condição de investigados e qualquer pessoa que atrapalhar a investigação poderá ser presa. Até o momento foram encontrados contradições em alguns depoimentos.
No ano de 2014 provas da investigação da “Lama Asfáltica” vieram a somar com as que o Gaeco produziu, que culminou com a denúncia contra o prefeito da Capital. Tudo cooperou para que o tema, que é de indícios de compra de votos dos vereadores para a cassação do Bernal. Durante a tarde foi apreendido o celular do prefeito, Gilmar Olarte, o mesmo não foi conduzido a prestar depoimentos.
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Procurador Geral, Humberto de Matos Brittes, e o Promotor de Justiça, Marcos Alex Vera
De acordo com Marcos Alex Vera, na primeira análise dos aparelhos de celular foi possível perceber elementos de provas reveladoras que ajudará nas investigações. “Em caso de condenação eles podem pegar uma pena de até 12 anos de reclusão”, afirma o promotor.
O prefeito, Gilmar Olarte, e o presidente da câmara, Mario Cesar, foram afastados para garantia da produção probatória, investigação, eficaz colheita de provas para que não haja nenhuma interferência no trabalho investigativo. O afastamento continuará até o término das investigações, que ainda não tem prazo.
Os mandados de busca e apreensão foram colhidos todos em Campo Grande, alguns em residências, de vereadores e de empresários e posteriormente na Câmara Municipal com o tema em questão de corrupção passiva e ativa que envolve a cassação do ex-prefeito Alcides Bernal. São de 9 vereadores, 1 ex-vereador e 3 empresários e 17 mandados de busca e apreensão de aparelhos celulares que serão periciados.
