Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Simone Tebet deixou o Senado Federal para ser ministra do Planejamento e Orçamento do Governo Lula
Nesta terça-feira (31) terminou o mandato de deputados estaduais e federais eleitos em 2018 e de senadores eleitos em 2014. Os novos parlamentares, eleitos em outubro de 2022, tomam posse nesta quarta (1º) na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional. No Mato Grosso do Sul, dez políticos ficam sem mandato eletivo, ou por não terem disputado a reeleição ou, na maioria dos casos, por não terem sido reeleitos.
Entre os que não disputaram a reeleição está a ex-senadora Simone Tebet (MDB). Com a projeção obtida durante a CPI da Covid-19, foi escolhida pelo partido para disputar a eleição para Presidente da República. Ficou longe de ser eleita, mas com quase cinco milhões de votos, teve participação elogiada nos debates e apontada como decisiva na vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o ex, Jair Bolsonaro (PL). Foi escolhida por Lula para chefiar o Ministério do Planejamento e Orçamento.
Na Câmara Federal, Fábio Trad (PSD) e Loester Trutis (PL) não foram reeleitos e ficam sem mandato, assim como Rose Modesto (União Brasil) que optou pela disputa ao Governo do Estado, mas não passou do primeiro turno.
ALEMS
Na Assembléia Legislativa, fim de mandato para sete deputados estaduais. Entre os que deixam as cadeiras, o único que não disputou as últimas eleições foi Felipe Orro (PSD). Capitão Contar (PRTB) disputou o Governo do Estado e perdeu no segundo turno para Eduardo Riedel (PSDB), que tem como vice Barbosinha (PP), outro ex-deputado estadual.
Não conseguiram a reeleição Herculano Borges (Republicanos), Marçal Filho (PP), Paulo Duarte (PSB), Evander Vendramini (PP) e Dione Hashioka (Podemos).
Desses, Herculano assume a Fundação Estadual de Esportes no Governo (Fundesporte). Paulo Duarte ainda não definiu o futuro, mas tem chance de voltar à Assembleia, caso Rafael Tavares (PRTB) perca o mandato em processo que apura desobediência do partido à cota mínima para mulheres. Os demais, suplentes, seguem com vida fora da Alems e de olho nas eleições municipais de 2024.