Mato Grosso do Sul abriga oito aquíferos, um deles considerado uma das principais reservas de água doce do mundo, o Guarani, e segue fortalecendo as políticas públicas de gestão de recursos hídricos, garantindo água de boa qualidade à sua população.
"Temos mais de 1.600 nascentes e rios que percorrem nosso Estado e construímos uma política pública para melhorar a qualidade das águas internas de Mato Grosso do Sul”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
Uma das principais ferramentas implantadas na gestão de Reinaldo Azambuja foi o monitoramento das águas subterrâneas, que teve o primeiro relatório publicado em 2021, apontando boa qualidade dos oito aquíferos existentes no Estado (Cenozoico; Bauru; Serra Geral; Guarani; Aquidauana - Ponta Grossa; Pré-cambriano Calcários e Pré-cambriano) além dos poços. Desde 1994, o monitoramento era feito apenas das águas superficiais, em 198 pontos de monitoramento georreferenciados de qualidade de água.
A intenção é aumentar de 13 para 23 os rios monitorados em tempo real. De acordo com o Governo do Estado, também implantada nesta gestão, o SIRIEMA (Sistema Imasul de Registros e Informações Estratégicas do Meio Ambiente), vem somando no monitoramento. Ferramenta de outorga online a quem queira fazer o uso da água seja para abastecimento, irrigação ou lançamento de barragens, o SIRIEMA realizou, só em 2021, 1.356 usos outorgados, sendo: 759 captações subterrâneas, 228 barragens, 37 lançamentos de efluentes, 332 captações superficiais e 934 usos regularizados como uso insignificantes, sendo: 278 de captações subterrâneas, 211 barragens e 445 captações superficiais.
"Desses parâmetros, a nossa água é avaliada como ótima, boa e aceitável, nossa avaliação fica em torno de 98.6% das amostragens. As nossas águas são de boa qualidade, a gente está mantendo a conservação e manutenção da qualidade desses recursos hídricos. Somos o Estado referência na execução desses projetos pois todas as metas temos alcançado ano a ano e isso foi um trabalho muito forte do secretário Jaime Verruck para poder cumprir todas as metas”, disse André Borges, diretor-presidente IMASUL (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).
Sanesul
“Nos próximos 10 anos, MS terá orgulho de ser o primeiro Estado do Brasil a ter 100% de coleta e tratamento do esgoto sanitário, atingindo assim a universalização do saneamento básico”, garantiu o governador. Com a Parceria Público-Privada (PPP) do Esgotamento Sanitário, o investimento será de R$ 3,8 bilhões ao longo de 30 anos de concessão do serviço.
Logo após a sanção do Marco Legal do Saneamento, a Sanesul e Aegea celebraram contrato para que toda a população sul-mato-grossense tenha acesso a água potável e tratamento e coleta de esgoto.