Deputada Tereza Cristina (PSB/MS) acompanhou a diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), nesta semana, de encontro com a Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária), para discutir o processo de reavaliação do Paraquat, um herbicida usado nas lavouras do País, cujo uso pode ser suspenso sem alternativa para a substituição.
Durante a reunião os parlamentares da FPA apresentaram a diretoria da ANVISA argumentos sobre a utilização do paraquat. O deputado Marcos Montes, presidente da entidade, explicou: para termos uma ideia, este produto é utilizado em cerca de 90 países, entre os quais os Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália no controle de ervas daninhas em culturas como soja, milho, algodão, trigo e arroz, principais lavouras do agronegócio brasileiro.
“Precisamos pedir a vocês, da diretoria da Anvisa, para acharmos uma maneira que lhes dê conforto de nos ajudar nesse momento de transição até resolver o problema. Porque tirar o Paraquat é aumentar o custo na agricultura, é você ficar manco nesse tripé. Hoje vivemos uma situação muito complicada e eu acho que a saúde está acima disso tudo, mas se não temos as evidências, como é que nós podemos nos ajudar para ter um período de transição até que se chegue a uma definição. Por que hoje tirar o Paraquat vai ser um problema muito sério para a agricultura brasileira”, enfatizou a deputada Tereza Cristina ao diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa.
Além dos deputados Marcos Montes (PSD/MG), Adailton Sachetti (PSB/MT), Tereza Cristina participaram da reunião com a diretoria da Anvisa os representantes de entidades de peso como Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja) e do Sindicato da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg).