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Rural Terça-feira, 27 de Maio de 2008, 12:18 - A | A

Terça-feira, 27 de Maio de 2008, 12h:18 - A | A

Acrissul prevê MS com status de área livre de aftosa até setembro

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br) (JG)

A previsão de que Mato Grosso do Sul esteja livre da aftosa até setembro, foi feita esta manhã pelo presidente da Associação de Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Laucídio Coelho Neto. Para o pecuarista, a conclusão dos trabalhos na Zona de Alta Vigilância (ZAV) e a elaboração de um relatório detalhado dos procedimentos são os últimos obstáculos para a concessão do status pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Os Estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal conseguiram o reconhecimento da organização. O Paraná, assim como Mato Grosso do Sul, teve focos da doença mas não precisou criar uma ZAV porque a divisa com o Paraguai conta com uma barreira natural que é o rio Paraná. Na avaliação do presidente da Acrissul, o menor número de exigências foi decisivo para que os paranaenses conseguissem a aprovação da OIE.

Apenas Mato Grosso do Sul não obteve a aprovação da Organização Mundial de Sapude Animal. A justificativa foi a necessidade de informações adicionais sobre o Estado com a elaboração de um novo relatório a ser avaliado, provavelmente em julho de 2008. “É uma pena porque tem sido tanto serviço; isso já vem sendo adiado há três anos, mas já era previsto por causa da Zona de Alta Vigilância Sanitária. Com o novo relatório, nós temos muita confiança na aprovação. Num cálculo normal, devemos conseguir o status de área livre de febre aftosa com vacinação até setembro. Pode ser antes, mas até lá vamos estar com tudo implantado”, garantiu Laucídio Coelho Neto.

O presidente da Acrissul atribuiu como um dos fatores do resultado negativo o atraso no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento em tomar as providências exigidas pela OIE. “O ministério atrasou o que prejudicou a compra de material. Se o ministério fosse mais ágil na divulgação das normas, o relatório do Estado teria sido completo e não parcelado”, lamentou Laucídio Coelho.

Apesar da negativa da OIE, Coelho Neto declarou que não haverá perdas. “O mercado está muito enxuto; o consumidor interno é quem põe preço no produto. A exportação está em segundo plano, mas é importante porque a maioria das industrias está apta a exportar e tem custo maior de produção. Mas não deve haver prejuízo porque elas já estão trabalhando assim há dois anos; não será problema ficar mais dois meses”, avaliou.

Iagro

O trabalho da Iagro foi elogiado e o respeito, traduzido em parceria. “Vamos dar todo apoio para a Iagro concluir o trabalho num futuro muito próximo. É um serviço de muita qualidade, muito bem feito. Nós temos confiança de que a Iagro vai atender a todos os freios e reivindicações da OIE”, declarou Laucídio Coelho Neto. (Com Assessoria)

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