A retirada da vacina antiaftosa no rebanho sul-mato-grossense já começa a render benefícios ao Estado. "No final do ano passado, a vacina foi retirada e isso acabou por ajudar a abrir este nosso mercado para o México", destacou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck.
De acordo com a Semadesc a meta de Mato Grosso do Sul para os próximos anos, com o status de área livre de aftosa, é ter uma pecuária cada vez mais tecnificada, com uma defesa sanitária adequada. "O trabalho não cessa em momento nenhum. Nós estamos em uma fase, é um processo. O que buscamos agora é obter o status de área livre da doença que será solicitado em 2024”, reforçou.
A partir desta semana, o Brasil pode exportar carne bovina para o México. O país habilitou 34 plantas frigoríficas a venderem para o mercado mexicano, após 12 anos de negociações. Mato Grosso do Sul está entre as unidades da federação que poderão fazer a comercialização de carne maturada e desossada.
O México poderá comprar carne bovina de Santa Catarina, estado reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como zona livre de febre aftosa. O país também poderá comprar carne in natura e desossada de outros 14 estados declarados livres de febre aftosa, com vacinação.
Os estados habilitados são: Bahia; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Paraná; Rio Grande do Sul; Rio de Janeiro; Rondônia; São Paulo; Sergipe e Tocantins, reconhecida pela OMSA com o status de livre de febre aftosa com vacinação.