O novo presidente da Associação dos Produtores de Soja do estado (Aprosoja/MS), Maurício Koji Saito, disse que a Helicoverpa deixou de ser preocupação alarmante em MS. Em dezembro de 2013 foram encontrados quatro focos de ataque da lagarta: em Chapadão do Sul, São Gabriel do Oeste, Naviraí e Maracaju. Mato Grosso do Sul chegou a entrar em estado de emergência fitossanitária, declarado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em razão do risco de surto da lagarta.
Segundo Saito, até agora não houve nenhum novo registro confirmado da presença da praga nas lavouras do estado, o que se deve à divulgação de informações sobre a praga, que ajudou a conscientizar o produtor sobre a importância do trabalho preventivo contra a lagarta e outras doenças que atacam as lavouras.
A Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), declarou que o governo conta com R$ 400 mil para reforçar o trabalho de combate a praga. O trabalho será direcionado principalmente para o monitoramento das lavouras e em pesquisas sobre a lagarta. Dos recursos, R$ 300 mil vêm do Fundo de Desenvolvimento das Culturas de Milho e da Soja de Mato Grosso do Sul (Fundems) e outros R$ 100 mil vêm de convênio entre o MAPA e a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).