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Rural Quinta-feira, 25 de Outubro de 2007, 07:35 - A | A

Quinta-feira, 25 de Outubro de 2007, 07h:35 - A | A

Consultor diz que Brasil ainda tem modelo antigo de sanidade

Sato Comunicação

A convite do presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Junior, o consultor Ênio Marques, que tem no currículo 30 anos de serviço na área sanitária e de mercado no Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), está em Campo Grande para falar sobre as necessidades do mercado externo e a realidade da pecuária no Brasil e em Mato Grosso do Sul para os colaboradores da Casa Rural.

Dois modelos sanitários e de mercado, um antigo (brasileiro) e outro reformulado (internacional) acabam se chocando na avaliação do consultor. Enquanto que o modelo brasileiro ainda é aquele que é imposto pelo Governo Federal, o internacional e o que rege o comércio nos países desenvolvidos são feitos pela exigência do mercado e do consumidor.

“A OMC [Organização Mundial do Comércio] criou mais de 20 acordos e o comércio passou a se nortear por eles, enquanto que o Brasil tem a Lei de 1934, para o controle de disseminação de doenças e de defesa sanitária. No Brasil é o Governo que precisa estabelecer, enquanto no mercado internacional o que conta são esses acordos”, explica o consultor.

Conforme Marques, o que acontece no Brasil é que alguns produtores fazem processos de certificação para atender apenas aquele cliente específico, com o produto certificado para a necessidade daquele único agente. “É preciso que o produtor perceba e identifique as necessidades para poder escolher para quem vai vender”, aponta.

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