divulgação/Famasul
A queda na incidência de ferrugem asiática nas lavouras está associada ao comportamento do produtor
A ferrugem asiática, principal doença da soja, é causadora de prejuízos significativos à cultura, fato que tem gerado preocupação a todos os segmentos da cadeia produtiva já foi motivo de insônia para muitos agricultores sul-mato-grossenses. De acordo com o Consórcio Antiferrugem, sistema de monitoramento desenvolvido pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em dez anos o número de ocorrências da doença no Estado caiu 92%, de 246 casos registrados em 2005, para 19 focos confirmados na última safra.
Este e outros aspectos da sanidade vegetal serão discutidos durante o 1º Simpósio de Defesa Fitossanitária em Mato Grosso do Sul, que acontece nos dias 23 e 24 de setembro, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo.
A queda na incidência de ferrugem asiática nas lavouras está associada ao comportamento do produtor. “O sojicultor está cada vez mais técnico e atualizado com novas práticas agrícolas. Ele cumpre com o vazio sanitário, escolhe uma variedade precoce e faz o monitoramento periódico da lavoura, tudo com base no conhecimento adquirido em eventos como o Simpósio, onde há troca de experiência e apresentação de pesquisas com resultados positivos para o campo”, explica o presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja), Christiano Bortolotto.
Durante os dois dias do evento, pesquisadores e representantes de entidades ligadas ao setor também abordarão temas relacionados às análises espaciais na vigilância fitossanitária, manejo integrado de pragas florestais, controle do trânsito interestadual de grãos, panorama do aparecimento de pragas, histórico da entrada de novas doenças vegetais no país, logística da entrega de embalagens de defensivos agrícolas, entre outros.