Quinta-feira, 26 de Junho de 2008, 14h:47 -
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FAMASUL solicita incentivo a produção leiteira em MS
Da Redação- (DA)
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (FAMASUL), Ademar Silva Junior, a assessora de economia da entidade, Adriana Mascarenhas, e o presidente da Comissão da Pecuária Leiteira, Denis Carvalho, estiveram na quarta-feira (25), com a secretária de Produção e Turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa, solicitando incentivos a produção de leite em Mato Grosso do Sul.
Uma indústria de leite em Mato Grosso do Sul solicitou ao governo do Estado aumento da alíquota de ICMS do litro do produto. O presidente da entidade também apresentou à Secretária que os produtores rurais do estado, envolvidos com a pecuária de leite, buscaram o apoio da
Federação para reverter a decisão da indústria de laticínios de reduzir em R$ 0,02 o preço pago pelo litro de leite. A i ndústria apresenta como justificativa para essa redução, o aumento de 27% da oferta do produto em Mato Grosso do Sul, em relação ao mesmo período do ano passado, e alega que só poderá absorver esse aumento de produção se houver a redução do valor.
“Isso não é verdade. Mato Grosso do Sul não tem excesso de produção. Já passamos por algumas geadas, e o frio ainda vai voltar, o produtor rural terá menos pasto e a tendência é de aumento do preço do leite”, comentou o presidente da FAMASUL. Denis Carvalho completou, informando que o saco de sal mineral para suplementar a alimentação do gado chega a R$ 80, encarecendo mais ainda os custos de produção.
Diagnóstico da pecuária leiteira
A secretária de Produção e Turismo informou que o governo de MS pretende ainda fazer um estudo de viabilidade da produção leiteira. “Vamos verificar os gargalos e melhorar a produção leiteira”, destacou a secretária. O governo deve contratar um especialista para fazer o diag nóstico.
Conforme a assessora de economia da FAMASUL, o l eite hoje tem preço médio de R$ 0,61, a produção anual de MS gira em torno de 480 milhões de litro. “Infelizmente, o valor médio do litro do produto não cobre os custos de produção em algumas regiões”, apontou Adriana.(Sato Comunicações)