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Rural Terça-feira, 16 de Outubro de 2007, 16:37 - A | A

Terça-feira, 16 de Outubro de 2007, 16h:37 - A | A

Federações discutem seguro rural e de soja transgênica

Sato Comunicação

A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) reuniu representantes de Federações do Sul, Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste para discutir questões como endividamento, seguro rural e cobrança de royalties de soja transgênica. A reunião foi realizada em Brasília (DF), na última quarta-feira (10).

Sobre a dívida dos produtores rurais, um grupo de trabalho da CNA, que conta com as federações, a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e a Comissão de Agricultura da Câmara fez um levantamento, avaliando as linhas de crédito, as dividas velhas, Pesa e securitização. O grupo deve apresentar, até o final de outubro, uma proposta ao governo federal, que já se comprometeu em analisar o documento.

Os principais gargalos do seguro rural, como a baixa cobertura e o alto valor do prêmio também foram pautas na reunião. “A proposta que está sendo discutida é a participação dos estados, na subvenção ao prêmio, arcando com 25% do valor”, explica Eduardo Riedel, presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de MS).

Atualmente os estados de São Paulo e Minas Gerais já seguem essa prática. “Para o produtor é um ganho porque hoje ele arca com 50% do valor do prêmio. Com esse benefício, aumenta a contratação de seguro, diminuindo os riscos para o produtor rural e para a economia do Estado”, complementa.

Quanto à indenização cobrada pela Monsanto pelo uso de sementes de soja transgênica, os produtores estão insatisfeitos com a taxa de 2%. “O que deve ser feito em relação a esse problema é a busca de outro mecanismo para compra de tecnologia round up read (tecnologia RR)”, afirma Riedel. Hoje, somente a Monsanto fornece soja transgênica para os produtores. O produtor compra as sementes, produz, e caso sua produção seja vendida e ele não consiga comprovar a origem, acaba pagando uma indenização à Monsanto, de 2% em cima do valor.

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