Mato Grosso do Sul superou no ano passado a movimentação de 4,2 milhões de toneladas pela hidrovia do Rio Paraguai.
De acordo com o último levantamento da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). O crescimento do transporte hidroviário foi de 36,94% de janeiro a outubro de 2022 em relação ao mesmo período de 2021 quando foram escoadas pouco mais de 3 milhões de toneladas pelo modal.
Entre os produtos o maior volume ficou com o minério de ferro que totalizou 3,9 milhões de toneladas no período, seguido pela soja com 300 mil toneladas, açúcar com 20 mil toneladas e ferro e aço com 10 mil toneladas.
O porto com movimentação de carga mais expressiva foi o de Gregório Curvo, em Porto Esperança, com 2,9 milhões de toneladas, seguido pela Granel Química também em Ladário com 1,37 milhão de toneladas e o Itahum Export de Porto Murtinho com 319 mil toneladas de janeiro a outubro de 2022.
Após movimentar cerca de 300 mil toneladas em soja e açúcar no ano passado, a FV Cereais que detém o terminal privado da Itahum Export em Porto Murtinho tem previsões otimistas para 2023.
De acordo com o secretário Jaime Verruck, da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Semadesc), o relatório apontou que são necessárias melhorias na hidrovia que vão demandar investimentos de quase R$ 800 milhões. Ele explica que de Porto Esperança até o terminal Porto Murtinho o espaço é dividido com a Bolívia. Já de Porto Murtinho até Corumbá existem três pontos críticos que necessitam de dragagem para a melhora do fluxo e para permitir que as embarcações façam manobras.