Balanço final do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) coloca o Mato Grosso do Sul como o terceiro estado do Brasil que mais gerou vagas de emprego no agronegócio em 2022. No total foram 6.472 postos acumulados no ano. A divulgação foi feita no último dia de janeiro e mostrou 45.842 admissões e 39.370 desligamentos no setor no ano passado.
Segundo informações divulgadas na manhã de hoje pelo Portal de Notícias do Governo do Estado, os segmentos que mais criaram empregos foram as atividades de produção de lavouras temporárias (1.544), pecuária (801) e apoio à agricultura e à pecuária (713). No ranking de criação de vagas com carteira assinada em atividades agropecuárias, Mato Grosso do Sul ficou atrás apenas dos estados de Mato Grosso (7.609) e Minas Gerais (6.746).
Sobre o estoque de vagas do setor, que é o total de trabalhadores empregados, o Estado fechou com 83.906 ocupações. Esse número representa um aumento superior a 8,36% em relação a 2021.O percentual de crescimento do estoque de vagas no agronegócio sul-mato-grossense supera a média nacional no período, que ficou em 3,9%.
Um dos destaques entre os setores foi o de produção florestal, que teve saldo positivo e 3.444 vagas no ano, alta de 50,87% em relação a 2021. A maior disponibilidade de empregos está em florestas plantadas principalmente nos municípios da Costa Leste.
“O avanço mostra que o agronegócio de MS está empregando mais gente, principalmente na produção florestal, onde a oferta de trabalho disparou diante de 2021. Os índices acompanham o crescimento do segmento com a chegada de mais dois grandes clusters de produção a Suzano e Arauco que demandam grande volume de mão de obra no sistema florestal”, comentou o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.
Verruck salienta que o crescimento também se deve à necessidade de incentivar o desenvolvimento sustentável do setor. “Dentro da proposta do Governo Riedel vamos buscar cada vez mais uma Agricultura 4.0, uma pecuária sustentável e eficiente trazendo benefícios para a sociedade”, enfatiza Verruck.
Agronegócio gerou 6.472 postos de trabalho formal em Mato Grosso do Sul no ano passado, atrás apenas de Mato Grosso (7.609) e Minas Gerais (6.746).
Recorde
No ano passado, o Estado registrou saldo recorde na geração de empregos, com 40.307 vagas. O desempenho foi resultado de 360.630 admissões e 320.323 desligamentos no ano. Este foi o melhor número obtido pelo MS nos últimos dois anos e um crescimento de quase 8% diante de 2021 quando foram 37.372 oportunidades.