Durante o 5º Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura do Mato Grosso do Sul, a suinocultura tecnificada e sustentável é o caminho para o Mato Grosso do Sul obter o status de Carbono Neutro em 2030.
"Temos uma expansão excepcional da suinocultura. Já temos uma propriedade fazendo o ciclo completo de produção em Mato Grosso do Sul, com uso no biodigestor na fertirrigação e bioenergia. Ou seja, do resíduo se gera o biogás e pelo equipamento se faz o biometano. A fazenda já abastece um trator e caminhão com o biometano. É a economia circular funcionando na prática", salientou o presidente da Semagro, Jaime Verruck.
Realizado pela Asumas (Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores), o encontro faz parte da celebração de 30 anos da entidade. De acordo com as informações do secretário Jaime Verruck foi estabelecida a suinocultura como eixo fundamental de desenvolvimento. "Já somos livre de febre aftosa sem vacinação. Esse é o primeiro passo que demos esse ano. Agora temos todo um trabalho de vigilância para que possamos consolidar o Estado livre de febre aftosa sem nenhuma denominação. Queremos sair em bloco [para esse status], mas o governador Eduardo Riedel já definiu, se nos próximos dois meses, não alinharmos com os blocos, Mato Grosso do Sul propõe a saída sozinho da estrutura. A meta é para que possamos rapidamente tornar o Estado livre da aftosa”, pontuou Jaime Verruck.
O presidente da Asumas, Milton Bigatão, salientou que Mato Grosso do Sul tem uma suinocultura exemplar, que em poucos anos passou ser protagonista no País. "Assim que avançarmos no status sanitário, vamos alavancar ainda mais economicamente, com mais adesão ao mercado e demanda por exportação", acrescentou.