Campo Grande 00:00:00 Domingo, 19 de Janeiro de 2025


Rural Sexta-feira, 04 de Maio de 2012, 09:59 - A | A

Sexta-feira, 04 de Maio de 2012, 09h:59 - A | A

Mesmo com baixas temperaturas produção de milho não será prejudicada

Melice Sguissardi- Capital News (www.capitalnews.com.br)

De acordo com assessor técnico da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Lucas Galvan, as baixas temperaturas registradas nos últimos dias no Estado, não prejudicam a produção do milho safrinha.

“Não tivemos geada e o clima ainda está favorável ao desenvolvimento das lavouras, que deve iniciar em junho sua colheita”, afirma Galvan

Nesta safrinha 2011/12, houve o aumento de quase 20% de aumento da área plantada e de 33% em produção. Um dos motivos para este aumento foi o preço do milho que deu mais esperança ao produtor em ter boa rentabilidade. Atualmente o preço da saca no MS é de 60 quilos do milho em torno de R$ 20, 00.

Outro motivo que aponta a safrinha do milho como preferência entre os agricultores é o avanço das áreas de produção, que passou de 953 mil hectares da safra passada para 1.1140 milhões de hectares nesta safra. A estimativa para produtividade é de 3.900 kg por hectare, enquanto a safra do ano passado foi de 3.600 kg por hectare. A produção saltou de 3,3 milhões para uma expectativa de 4,4 milhões de toneladas.

Mesmo nas regiões que mais se concentra a maior produção de milho, como Maracaju, Ponta Porã, Dourados e Sidrolândia, os produtores não reclamam das baixas temperaturas registradas nessa semana.
Mas para prevenir qualquer perda na hora de planejar sua safra, a Famasul, a Associação de Produtores de Soja de MS (Aprosoja MS) e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur) estão desenvolvendo um projeto de implantação de 20 estações meteorológicas. “Vamos ter informações que vão auxiliar o produtor na tomada de decisões”, complenta Lucas, que é também diretor executivo da Aprosoja MS.

O projeto foi apresentado ao secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Afonso Nobre, e, caso seja aprovado, Mato Grosso do Sul passará de 29 estações distribuídas em 22 municípios para 49 estações meteorológicas em 44 municípios, garantindo a cobertura das principais regiões produtoras do Estado.
 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS