João Carlos Castro/Sistema Famasul
Especialistas defendem que 'entender o passado, analisar o presente e focar no futuro é linha assertiva e estratégica para o agro' no pós-pandemia.
Em formato híbrido, o MS Agro abriu sua 12ª edição na noite de quarta-feira (24), com transmissão ao vivo da palestra do presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, que falou sobre as potencialidades do agro frente aos desafios impostos pela pandemia.
“O setor respondeu satisfatoriamente na temporada em que diferentes segmentos da economia mundial foram impactados. O cenário é de otimismo e o MS Agro vem justamente apresentar um novo olhar que contribui com a tomada de decisão do produtor rural”.
Na sequência, o doutor em economia, Felippe Serigati, falou sobre o ‘Contexto macroeconômico e projeções para o Brasil e o mundo”, um panorama sobre economias emergentes, com destaque para o Brasil.
“Religamos, aprendemos a lidar com a pandemia, recebemos estímulos, mas tudo isso com obstáculos e a inflação é uma deles”.
Alexandre Mendonça de Barros, professor doutor em economia e engenheiro agrônomo, falou sobre perspectivas dos mercados de grãos e proteínas para 2022, reforçando a importância de que os produtores se mantenham em um alerta com relação à inflação no país.
“Estamos em um ponto de virada. O que vimos não irá se repetir nos próximos anos e precisamos ser cautelosos com a euforia. Na minha leitura, viveremos nesta safra o melhor momento, principalmente na soja. Temos clima e o ‘cheiro’ de uma excelente temporada”.
Participaram do evento o diretor-tesoureiro do Sistema Famasul, Frederico Stella, o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan e o presidente da OCB/MS, Celso Regis; o chefe-geral da Embrapa Gado de Corte, Antônio Rosa, o chefe-geral da Embrapa Agropecuária Oeste, Harley Nonato de Oliveira e o pesquisador Fernando Rodrigues Teixeira Dias, da Embrapa Pantanal, e o presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP), Rafael Gratão; além de presidentes e representantes dos sindicatos rurais do estado.
