Pecuaristas de Mato Grosso do Sul cobram empenho do governo federal para que o Estado volte a exportar carne bovina para o Chile. Para a classe produtora, não há motivos para ficar fora da lista de fornecedores do produto para aquele país.
A receita obtida por Mato Grosso do Sul com a venda de carne bovina para o Chile em 2005 – último ano em que o Estado exportou o produto para aquele país – somou US$ 4,6 milhões. Depois disso veio a crise provocada pelos focos de febre aftosa, e o mercado chileno fechou as portas para a carne sul-mato-grossense.
Agora, mais de três anos depois, a classe produtora acredita que já é hora de virar esta página e retomar as comercializações com um dos principais compradores da carne produzida no Estado. O superintendente federal de Agricultura no Estado, Orlando Baez, esteve em Brasília na semana passada e pediu apoio para que a decisão dos chilenos possa ser revista.
Desde julho do ano passado, quando o Estado voltou a ser reconhecido pela OIE como área livre de febre aftosa com vacinação, não há motivos para diferenciar Mato Grosso do Sul de outras unidades da federação – diz ele.
Independente da situação de Mato Grosso do Sul, a estimativa é de que as vendas de carne para o Chile possam chegar a 100 mil toneladas, o mesmo volume que era exportado antes da suspensão das comercializações conforme informou o canal rural. São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Rondônia foram novamente autorizados a fornecer o produto para o mercado chilenos.
