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Rural Sexta-feira, 26 de Setembro de 2008, 09:59 - A | A

Sexta-feira, 26 de Setembro de 2008, 09h:59 - A | A

Ponta Porã também realiza protesto contra portarias

Lucia Morel - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O Sindicato Rural de Ponta Porã também irá promover uma manifestação contra as portarias da Fundação Nacional do Índio (Funai). O protesto acontece nesse sábado, às 8 horas na Avenida Brasil. De acordo com o presidente do sindicato rural de Ponta Porã, Ronei Fuchs, a mobilização acontece porque há a suspeita de que os estudos de demarcação se tornem mais ágeis nos próximos dias. Ontem, produtores se reuniram na Federação de Agricultura de MS (Famasul) para discutir as ações a serem realizadas devido ao descumprimento da Fundação Nacional do Índio (Funai) em relação ao acordo firmado com o governo do Estado.

Em uma nova portaria da Funai, publicada no Diário Oficial da União (DOU), a fundação torna pública uma licitação de contrato para empresas especializadas em serviços de locação de veículos. Os carros serão usados para o transporte dos antropólogos que fazem parte do Grupo de Trabalho encarregado de fazer os levantamentos de terras indígenas em Amambai e Dourados.

As 26 municípios na mira da Funai respondem por 60,94% da soja, 70,12% do milho safrinha, 53,76% do arroz, 50,94%, feijão, 40,32% da cana-de-açúcar, 38,15% da mandioca e 26,82% do milho de segunda safra são cultivados em todo Mato Grosso do Sul. As portarias da Funai atingem diretamente o comércio nos municípios de Amambai, Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Bonito, Caarapó, Caracol, Coronel Sapucaia, Douradina, Dourados, Fátima do Sul, Iguatemi, Japorã, Jardim, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, Mundo Novo, Naviraí, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rio Brilhante, Sete Quedas, Tacuru e Vicentina.

O presidente do Sindicato Rural de Dourados, Issao Iguma Filho, é solidário ao Sindicato de Ponta Porã. "Precisamos ficar cada vez mais unidos em defesa da nossa propriedade e a mobilização servirá para mostrar às autoridades que estamos atentos para esta questão", enfatiza Issao, que no mês passado levou mais de cinco mil pessoas às ruas de Dourados no maior protesto já realizado em Mato Grosso do Sul contra as demarcações de terra. (Com informações do Jornal O Progresso)

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