Segundo levantamento feito pela Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) os municípios que plantam soja já partem pra última etapa do cultivo.
Sonora, Coxim, Nova Alvorada do Sul, São Gabriel do Oeste, Sidrolândia, Bandeirantes, Costa Rica e Chapadão do Sul apresentam mais de 40% do total da área cultivada, o que somam mais de 825 mil hectares de lavoura. Já as cidades do sul do Estado apresentam cerca de 61% de área cultivada.
De acordo com os dados Amambai, Caarapó, Douradina, Naviraí e Ponta Porã variam entre 60% e 75% de cultivo; Aral Moreira, Bandeirantes, Costa Rica, Dourados, Fátima do Sul, Itaporã, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia, entre 40% e 59%; e Coxim, Nova Alvorada do Sul e Sonora, de 20% a 30% de área confirmada.
Segundo o presidente da Agrosoja/MS, Almir Dalpasquale, o menor percentual plantado em Coxim e Sonora ocorrem devido à menor intensidade de chuvas “se comparado aos outros locais visitados pelos técnicos”, explica.
Almir ainda destaca que “o plantio da soja vem evoluindo com a incidência das chuvas, fator limitante na tomada de decisões para os agricultores, uma vez que sem a umidade ideal no solo, as sementes não têm condições de germinação”.
Rio Brilhante e Maracaju foram destaques devido à grande evolução, em relação ao último levantamento realizado na semana anterior, apontando 35% e 42% de aumento no total da área de plantio, respectivamente.
O levantamento foi feito em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Secretaria Estadual de Produção e Turismo (Seprotur) e com recursos do Fundo de Desenvolvimento das Cadeias do Milho e Soja de MS (Fundems).
A soja em MS
De acordo com a assessoria da Agrosoja, a produção desta cultura em Mato Grosso do Sul evoluiu 876% nos últimos 30 anos. De 472 mil toneladas do grão na safra de 1977/1978 a última safra contabilizou 4,6 milhões de toneladas. A área plantada partiu de 494 mil hectares, no final na década de 70 para 1,8 milhão de hectares e deve aumentar em 14% na safra de 2012/2013, chegando a 2,1 milhões de hectares.
O projeto apura estatísticas agropecuárias por meio de utilização de sensoriamento remoto, com uso de imagem de satélites, e levantamento de campo.
Serviço: para mais informações, acesse: http://www.aprosojams.org.br.