Foi lançado hoje na sede da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) o “Território da Reforma”, programa que vai levar desenvolvimento e mais tecnologia a pequenos produtores rurais de 11 municípios do interior do Estado. Os produtores são agricultores familiares, assentados, comunidades quilombolas e mesmo aldeias indígenas “que produzem”, assinala a prefeita de Nioaque, Ilca Domingos, que participou do lançamento.
Ao todo são 8.812 produtores assentados, 358 famílias de pescadores, três comunidades remanescentes de quilombos e seis comunidades indígenas beneficiadas com o projeto que é uma idéia iniciada e financiada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). São R$ 1,4 milhão que serão aplicados durante 28 meses em dez ações realizadas nos 11 municípios.
“O principal benefício do projeto é com relação à capacitação e à qualificação dos produtores. Eles vão aprender a administrar suas propriedades e fazer crescer e render o que têm nas mãos”, avalia a prefeita de Nioaque.
O presidente da Famasul, Ademar da Silva Júnior afirma que o “Território da Reforma”, que é um desmembramento do “Território da Cidadania”, do MDA, vai expandir de maneira positiva a produção dessas propriedades atendidas e também inovar os meios de produção. “A meta é de que em três anos esses produtores já estejam produzindo para além da subsistência e lucrando com sua produção”, destaca Ademar.
Em Nioaque, onde o programa já funciona de modo experimental há dois anos, uma empacotadora de grãos já foi montada, um ônibus foi adquirido para os trabalhadores e um caminhão para transporte também faz parte dos investimentos .
As 11 cidades que compõem o projeto são: Anastácio, Bela Vista, Bodoquena, Bonito, Dois Irmãos do Buriti, Guia Lopes da Laguna, Jardim, Maracaju, Nioaque, Sidrolândia e Terenos.
