O limite de acesso das cooperativas agropecuárias ao crédito rural foi alterado de R$ 600 milhões para R$ 800 milhões. A revisão com salto de 33% ao crédito do setor altera o que estava previsto pelo Governo Federal para Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018. Com o dinheiro são instrumentalizados apoios em custeio, operações de comercialização e de industrialização.
A decisão da mudança foi deliberada no CNM (Conselho Monetário Nacional) que ratificou ainda a eliminação de limites escalonados para as próximas safras, assim como as subexigibilidades ao repasse de recursos obrigatórios para as cooperativas, de, no mínimo 20%, e de, no máximo, 25%.
O CNM também aprovou a volta da subvenção de Recursos Obrigatórios para financiamentos de industrialização com juros de até 9% ao ano, e de comercialização em correção de até 8,5% ao ano para o segmento. Caiu ainda a exigência de lista prévia nos financiamentos destinados à aquisição de insumos a cooperados.
Nos novos tetos de custeio estabelecidos pelo Governo Federal, a atividade cooperada de suinocultura terá o limite de crédito por produtor em R$ 150 mil, na avicultura, R$ 110 mil e de R$ 200 mil para quando o solicitante do crédito tiver duas ou mais atividades de criação integradas.