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Economia Quinta-feira, 04 de Junho de 2009, 17:15 - A | A

Quinta-feira, 04 de Junho de 2009, 17h:15 - A | A

Edil discute vinda de fábrica da Petrobras para MS no dia 15

Alessandro Perin - Redação Capital News

O prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad Filho (PMDB), o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social e vice-prefeito, Edil Albuquerque (PMDB), e o senador Delcídio do Amaral (PT) vão se reunir com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, para discutir a possibilidade da implantação de uma mega fábrica da Petrobras para a produção de gás carbônico, uréia e amônia. O encontro está marcado para o dia 15 deste mês, em Brasília. Mais uma vez a capital sul-mato-grossense tem como adversária na concorrência Cuiabá, em Mato Grosso. Da última vez a capital cuiabana levou a melhor, sendo escolhida sub-sede da Copa do Mundo de 2014.

Mas desta agora o desfecho promete ser diferente, como explicou Edil Albuquerque ao Capital News, pois um dos requisitos para a implantação da mega empresa é o gás, e Mato Grosso do Sul leva grande vantagem em relação à concorrente. “Temos uma entrada de gás muito boa, o dobro da de Cuiabá, que está sem gás desde agosto do ano passado”, explica o secretário.

Edil Albuquerque frisou o empenho do prefeito de Campo Grande em reunir a bancada federal para pedir apoio. “A bancada federal está empenhada para ajudar a gente neste assunto”, explica. Segundo ele, os investimentos para a construção da obra são superiores a R$ 1 bilhão e a mega empresa deve gerar pelo menos mil novos empregos em Campo Grande. “Vamos estabelecer um processo para a qualificação de mão-de-obra dos profissionais. A vinda dessa empresa vai gerar muitos empregos e precisamos de pessoal qualificado”, disse o secretário.

A mega fábrica vai atender a Região Centro-Oeste, o estado de Rondônia e o Triângulo Mineiro. Esta será a terceira fábrica de uréia da Petrobras. As duas em funcionamento estão localizadas na Bahia e no Sergipe. Em 2006, dez cidades brasileiras pleiteavam o investimento da estatal. Oito cidades já foram descartadas.

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