Os custos de produção das cadeias de frango de corte e suínos apresentaram comportamentos distintos no mês de março de 2025, segundo levantamento da Embrapa Suínos e Aves. A análise foi realizada pela Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS), com base em dados dos principais estados produtores e exportadores do país.
No Paraná, referência na produção de frangos de corte, o custo do quilo caiu para R$ 4,86, representando uma redução de 0,17% em comparação com fevereiro. No acumulado do ano, a alta é de 1,58% e, nos últimos 12 meses, o aumento chega a 13,86%. A ração segue como o principal componente de custo, com participação de 67,62%, mesmo tendo apresentado queda de 0,88% em março.
Já em Santa Catarina, maior produtor de suínos do país, o custo do quilo do suíno vivo subiu para R$ 6,42, alta de 0,78% no mês. Desde o início do ano, o índice já acumula aumento de 3,38% e, nos últimos 12 meses, a alta é de 14,31%. A ração, que representa 72,29% dos custos totais, subiu 0,31% em março e acumula elevação de 13,33% no período de um ano.
As oscilações são medidas pelos Índices de Custo de Produção (ICPFrango e ICPSuíno), que em março atingiram 376,48 pontos e 367,08 pontos, respectivamente. Esses indicadores são referência para produtores planejarem a gestão e tomarem decisões estratégicas sobre seus negócios.