A denúncia feita pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra o estudante de direito Cristhiano Luna de Almeida, 23 anos, acusado pela morte do segurança Jeferson Bruno Gomes Escobar, no dia 19 de março, em um bar localizado na avenida Afonso Pena, em Campo Grande, foi aceita ontem (4) pelo juiz da 2ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos.
Segundo a denúncia apresentada pelo promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos, da 20ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, Christiano é acusado por homicídio doloso duplamente qualificado, motivo torpe e utilizar recurso que dificultou a defesa da vítima. O juiz marcou ainda a primeira audiência para o dia 5 de maio, às 13h30, no intuito de ouvir as testemunhas de acusação, num total de 17 pessoas.
Após exame necroscópico, ficou constatado que a causa da morte do segurança foi insuficiência respiratória e traumatismo no tórax. Segundo a delegada Daniella Kades, colegas de Christiano disseram que ele teria sido agredido dentro do bar. No entanto, ao realizar exame de corpo delito foi constatado que não havia marcas de agressões pelo corpo de Christiano, apenas leve escoriação no braço.
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul negou na sexta-feira passada habeas corpus ao acusado, que continua detido no Presídio de Trânsito de Campo Grande desde o dia do crime. Se condenado poderá pegar de seis a 20 anos de prisão.
Por Gilmar Hernandes - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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