A Mesa Diretora da Câmara cassou o mandato de deputado de Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ), preso desde o ano passado acusado de mandar assassinar a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ). Conforme ato publicado hoje assinado pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e outros integrantes da Mesa, o motivo da perda de mandato foi a ausência nas sessões da Casa. Em agosto do ano passado, o Conselho de Ética da Casa aprovou um relatório que recomenda a perda de mandato, mas o texto nunca foi pautado em plenário. A líder do PSOL na Câmara, Talíria Petroni (RJ), que era próxima de Marielle, celebrou a cassação, mas criticou como isso aconteceu. "Já havia passado da hora do acusado de mandar matar Marielle perder seu mandato de deputado. A política não pode comportar miliciano e gente com tão grave acusação. Mas lamento profundamente que isso não tenha acontecido via deliberação de plenário pela cassação. Claramente com objetivo de preservar os direitos políticos daquele que possivelmente mandou executar Marielle e Anderson para que ele não fique inelegível. E também para preservar seus aliados deputados em plenário para que não coloquem suas digitais na cassação", declarou. (Com O Globo)
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