O juiz da Vara da Infância e Juventude de Londrina, Ademir Ribeiro Richter, proibiu o uso e venda da "pulseira do sexo" (de cordões de plástico colorido) para menores de 18 anos. A decisão foi tomada depois da denúncia de estupro de uma adolescente de 13 anos, que estaria usando o acessório. O motivo é que, conforme brincadeira popular entre adolescentes, cada cor de pulseira tem um significado, e a cor que ela estaria usando indicaria que quem arrebentasse teria direito ao sexo com a garota.
O juiz disse também, segundo o site G1, que está tentando conscientizar pais e diretores de escolas a também não permitirem o uso dessa pulseira, por causa da nocividade que está representando nesse momento.
De acordo com a polícia, a jovem foi violentada por pelo menos três rapazes. Ela teria sido abordada depois de sair da escola, na região central da cidade, em 15 de março.
A “brincadeira” das pulseiras funciona da seguinte forma: uma menina coloca diversas pulseiras de silicone coloridas no braço e um jovem tenta arrebentar um dos adereços. Cada cor representa um “carinho”, que vai desde um abraço até a prática de sexo; quem arrebentar receberá a “prenda” da dona da pulseira. A brincadeira é uma moda internacional, que começou a fazer efeito no Sul do Brasil e aos poucos está chegando ao conhecimento dos jovens de todo o país, por efeito da internet.
"A menina disse que foi abordada pelo grupo e um deles arrancou a dita 'pulseira do sexo' que ela usava. Pela cor do adereço, ela teria de pagar uma prenda aos jovens. Ela se mostrou constrangida com o fato e acompanhou o grupo até a casa do rapaz de 18 anos. A menina não relatou que eles tivessem usado arma para isso", disse o delegado William Douglas Soares.
*(Com informações do Jornal de Londrina e do site G1)
Por: Ana Maria Assis – www.capitalnews.com.br