Comerciantes do Estado declaram oficialmente apoio à campanha “Novo Horário da Justiça Estadual: Um atraso para Mato Grosso do Sul”, lançada pela Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS) contra decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) que diminuiu o período de atendimento dos órgãos vinculados ao Poder Judiciário.
Em carta oficial à imprensa, entidades mostram-se desfavoráveis à implantação de meio período de trabalho nas instituições de Justiça. Assinam o manifesto, Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), Federação da Agricultura e da Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Federação das Associações de Empresários de Mato Grosso do Sul (Faems), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso do Sul (Fecomercio-MS) e Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL).
A documentação foi entregue na manhã desta segunda-feira (2) , ao presidente da OAB-MS, Leonardo Avelino Duarte.
Entidades de diversos segmentos do comércio do Estado foram à sede da OAB-MS declarar posição favorável ao retorno das atividades do Judiciário em turno completo
Foto: Divulgação/Fiems
Conforme decisão do TJ-MS, todos os órgãos do Judiciário – que antes funcionavam da 8h às 18h – passam a abrir das 12h às 19h, a partir de 1º de setembro. O setor produtivo entende que a alteração causará queda na qualidade dos serviços prestados à comunidade do Estado.
“Ao adotar esse novo horário, o Poder Judiciário trabalhará na contramão do desenvolvimento. Consideramos que a Justiça precisa manter o horário antigo, que sempre contribui com o setor produtivo, pois essa proposta de redução do expediente, quer por redução de despesa ou outro motivo qualquer, precisa ser revista”, comenta o presidente da Fiems, Sérgio Longen, conforme repassado pela assessoria de imprensa.
Já o presidente da Famasul, Eduardo Ridel, acrescentou que o setor produtivo e a OAB-MS têm de trabalhar pela criação de um ambiente favorável ao desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. “Da forma como está, o Poder Público acaba criando condições para impedir esse desenvolvimento, prejudicando a produção”, declarou, também conforme assessoria.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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