Têm continuidade as investigações relacionadas à operação Owari – desencadeada o ano passado em Dourados e cidade próximas –, que visava desmantelar suposta quadrilha que seria especializada na fraude de processos licitatórios dos setores de Saúde dos municípios.
As responsabilidades, desde então, seriam da Polícia Federal (PF). Em setembro do ano passado, o procurador-geral de Justiça de Mato Grosso do Sul Miguel Vieira da Silva pediu oficialmente que a PF repassasse provas para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao MPE, do qual Miguel é presidente.
Hoje (22), em resolução publicada no Diário Oficial de Justiça, o procurador adjunto convoca os promotores do Luis Alberto Safraider, Jiskia Sandri Trenti, Ricardo Rotunno e Luciano Alechini Lara Leite, do Gaeco, para atuarem no caso.
Em consulta ao processo da Operação, que corre em segredo de Justiça, podem ser verificadas as letras “F.K.” como identificação do indiciado. Relembrando o andamento das investigações (veja notícias relacionadas), as letras poderiam ser correspondentes ao prefeito de Ponta Porã, Flávio Kayatt. Porém, essa informação não é confirmada pelo Ministério Público do Estado (MPE).
A Operação Owari foi deflagrada em junho de 2009. Por conta dela, vários políticos foram presos provisoriamente, mas, soltos dias depois. Ninguém foi julgado ainda, mas o caso resultou na desoneração de diversos nomes em cargos de segurança na administração de Dourados e outras cidades.(Com colaboração de Marcelo Eduardo)
Por: Jefferson Gonçalves – (www.capitalnews.com.br)
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