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Cotidiano Quinta-feira, 04 de Fevereiro de 2010, 07:20 - A | A

Quinta-feira, 04 de Fevereiro de 2010, 07h:20 - A | A

TJ cancela investigações sobre Artuzi

Marcelo Eduardo - Capital News

As investigações envolvendo o prefeito de Dourados Ari Artuzi (PDT) foram trancadas pela Seção Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), que estavam sob responsabilidade do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) a respeto da Operação Owari – que apurava suposto esquema de fraudes aos cofres públicos no setor de saúde.

A operação foi deflagrado em 2009 pela Polícia Federal (PF) e culminou na prisão de dezenas de pessoas do Poder Público e empresários. Artuzi reformulou todo o secretariado, mas, ainda estava sob suspeita.

Ontem (3), entretanto, parecer do desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte concedeu habeas corpus pedido pelo prefeito em novembro de 2009. Ele já havia liberado 41 pessoas no ano passado.

Segundo informações apuradas pelo Capital News, Newley Amarilla, advogado do prefeito, teria argumentado que por ser chefe do Executivo, Artuzi teria foro privilegiado, portanto, somente a Procuradoria Geral de Justiça poderia investigá-lo, mas, quem estava responsável era o Ministério Público do Estado (MPE) – instituição à qual está ligado o Gaeco.

Mas, as investigações ainda apontam que o pivô do suposto esquema seria Sizuo Uemura, dono de diversas propriedades (ente hospital e funerárias, por exemplo) avaliadas em R$ 20 milhões.

O Hospital Santa Rosa (da Vida) seria uma das irregularidades apontadas pela PF. O estabelecimento foi arrendado com superfaturamento e sem processo licitatório. Isso teria sido ainda na gestão que antecedeu a de Artuzi, administrada pelo petista Laerte Tetila. Mas, o contrato teria sido mantido por Artuzi também de forma irregular.

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
 

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