O Capital News teve acesso ao capítulo do texto original do livro “A Máfia de Paletó”, em que o autor, o jornalista Eleandro Passaia, cita nomes de cinco deputados federais, um senador por Mato Grosso do Sul e de uma vereadora da Capital que, segundo ele, estariam envolvidos em suposto escândalo de corrupção em Dourados (cidade distante 228 quilômetros ao sul de Campo Grande).
Eleandro conta os bastidores da Operação Uragano (furacão, em italiano), da Polícia Federal, que culminou nas prisões de 29 pessoas – incluindo o prefeito Ari Artuzi – e indiciamento de 60. Fala também de como funcionava o esquema, segundo ele. As atividades policiais começaram após denúncia de Passaia na PF, que passou a filmar encontros com parte dos denunciados. As imagens mostram políticos recebendo maços de dinheiro que seriam de propina.
Segundo Passaia, “as regras” dos desvios eram bem conhecidas de todos. Em obras de pavimentações, drenagens e construções de pontes, os “lucros” eram maiores. A empreiteira responsável, de acordo com Passaia era obrigada a devolver 10% do valor bruto recebido. De construções de creches, casas populares, escolas e hospitais, eram exigidos repasses de 5%. A estas porcentagens, Passaia chama de “retorno” – nome que os envolvidos teriam dado, segundo ele.
Passaia cita nominalmente os deputados federais Dagoberto Nogueira (PDT), Antônio Carlos Biffi (PT), Geraldo Resende (PMDB), Marçal Filho (PMDB) e Vander Loubet (PT), além do senador Delcídio do Amaral e da vereadora de Campo Grande Thaís Helena (PT).
Segundo o texto, o assessor especial de Dagoberto, Sérgio Castilho, “sempre cobrou o direcionamento das licitações”. Conta também que pedia “mais 5% do valor depositado nos cofres do município pelo governo Federal a pedido de seu chefe”.
Walquimir Gonçalves França, assessor do deputado Biffi, “também fazia as mesmas exigências”, relata Passaia no trecho. “Falando em nome do deputado, nunca deixou de cobrar o ‘retorno’ dos investimentos garantidos através da intervenção do legislador petista”, relata em outra parte do capítulo que teria sido censurado.
Funcionário público que atuaria para Vander dizia “ser o mensageiro dele”, segundo Passaia, já que o parlamentar não se comunicava pessoalmente sobre o assunto diz Passaia.
Geraldo também pedia “retorno”, segundo Passaia.
Passaia afirma que os deputados não comentavam diretamente sobre o assunto: “É interessante notar que os deputados e senadores mandam comparsas para tratar dos ‘esquemas’.” Todavia, um deles, segundo o autor, comentava sobre estas questões pessoalmente, Marçal Filho. “Marçal e a esposa Keliana Fernandes cobraram pessoalmente o adiantamento do ‘retorno’ das obras.”
Quanto a Delcídio, Passaia comenta que ele “se esquivou de conversas abertas sobre dinheiro”. Todavia, comenta logo em seguida que, “o mesmo cuidado não tiveram assessores do senador, empreiteiros e diretores da Prefeitura.
Passaia afirma que, “certa vez”, foi “cobrado” pela vereadora de Campo Grande Thaís Helena. Segundo Passaia, ela e o marido reclamavam da demora em repassar o “retorno” a Delcídio. “Os interesses do senador no entanto não foram prioridade na conversa. ‘Farinha pouca meu pirão primeiro.’ A vereadora lembrou de uma dívida de R$ 200 mil que Artuzi teria com ela.” Segundo Passaia, ela ameaçou prejudicar o futuro político do prefeito se ele não a pagasse. Ela teria concordado com desvios de recursos da Secretaria de Saúde para que a dívida fosse quitada, afirma Passaia.
O Capital News tenta entrar em contato com todos os políticos citados por Passaia. As ligações para os celulares de todos os deputados feitas via Skype eram encaminhadas às caixas postais. O site está aberto para as respostas assim que quiserem conversar.
A ligação para a vereadora Thaís Helena foi atendida por assessor, que informou que ela estava em reunião e foi informado que ela entraria em contato assim que tivesse tempo disponível. Deixamos telefone e e-mail. Ligamos para a assessoria de Delcídio, deixamos recado na caixa postal. O mesmo foi feito com a assessoria de Dagoberto.
A assessoria de Dagoberto entrou em contato com o Capital News que afirmou que a posição dele é de que “jamais estaria metido em algo do tipo” e que ele confia totalmente nas pessoas que trabalham com ele.
Marçal Filho usou o Twitter para colocar link direto para áudio de Passaia entrevistado por sua mulher, Keliana Fernandes, radialista da FM 94 de Dourados, da qual é dona junto com Marçal. Nas falas de Passaia colocadas no trecho, ele comenta que escreveu que Marçal falou em “retorno” de obras e não que recebeu dinheiro.
Confira o áudio disponibilizado pela mulher de Marçal, Keliana Fernandes
Vídeo: FM 94 Dourados
Vander também usou seu Twitter para se comunicar sobre o fato. Ele foi indagado por alguns seguidores sobre o caso. “@VanderLoubet ei deputado. o sr tá se fazendo de bobo??? entra no twitter e ñ diz nada sobre a denuncia escabrosa do passaia???”, perguntou Fabrício Xavier.
“@Fabxav Meu caro, não preciso falar. São acusações caluniosas. Prefiro que tudo seja investigado e esclarecido. Abraço.”, respondeu o parlamentar.
RGordin perguntou a Vander: “@VanderLoubet a população ñ pode + ser trouxa dos políticos de MS. Pode ser que o Sr. seja ficha limpa...mas a denúncia é grave #seviranos30.”
“@rgordin Acusações gravíssimas. E caluniosas. Defendo que as autoridades investiguem e apurem esse e outros casos.”, respondeu.
Foto: Reprodução/Twitter
O deputado continuou a responder: “@joelsilvams Citou. E são insinuações caluniosas. Como disse antes, quero que tudo seja apurado e esclarecido. Abraço.”; “@vhsamudio Não pretendo falar sobre o caso. As acusações são graves, carecem de provas e tudo precisa ser investigado e apurado.”; “@vhsamudio Em casos assim, sempre defendi a investigação de tudo. São acusações caluniosas e por isso aguardarei as apurações. Abraço.”.
Biffi enviou nota oficial de esclarecimento. Afirma que se sente “indignado” com as afirmações de que seu assessor estaria envolvido no esquema de corrupção. “Não tenho nenhuma obra sendo executada com recurso financeiro de emenda parlamentar de minha autoria na gestão do prefeito Ari Artuzi”, comenta.
Confira a íntegra da nota de Biffi, enviada à redação do Capital News
“NOTA DE ESCLARECIMENTO
Recebo indignado a informação publicada em veículos de comunicação de MS, nesta sexta-feira (10), do suposto envolvimento de um assessor do meu mandato nas denúncias de corrupção junto a Prefeitura de Dourados feitas pelo jornalista Eleandro Passaia.
Sou deputado federal pelo segundo mandato, com mais de R$ 700 milhões em investimentos em todo o Estado, atendendo sempre as necessidades estruturais, sociais e educacionais dos nossos municípios, sem nunca ter sido envolvido em qualquer escândalo ou nem mesmo a idoneidade do meu trabalho questionada.
É preciso deixar claro ao povo de Mato Grosso do Sul: NÃO TENHO NENHUMA OBRA SENDO EXECUTADA COM RECURSO FINANCEIRO DE EMENDA PARLAMENTAR DE MINHA AUTORIA NA GESTÃO DO PREFEITO ARI ARTUZI.
Portanto, estranho o fato de, em plena campanha eleitoral, onde busco a reeleição, ter o meu mandato citado em um escândalo sem qualquer apresentação de provas, o que demonstra claramente uma perversa motivação política. Vale lembrar que na eleição municipal de 2008 não apoiei o atual prefeito de Dourados, e que o senhor Passaia foi o coordenador-geral de campanha do citado prefeito.
Não hesitarei em propor medidas judiciais para combater calúnias e difamação direcionadas a um trabalho prestado a Mato Grosso do Sul e também ao país ao longo da minha trajetória política, como sindicalista e parlamentar.
Antonio Carlos Biffi
Deputado Federal”
Geraldo Resende também comentou o assunto pela internet. Usou seu Twitter para remeter ao blog para isso.
Foto: Reprodução/Twitter
Em nota oficial comenta estar com “nojo”. Afirma que foi “o único deputado federal que desde o primeiro dia da administração de Ari Artuzi, se colocou na oposição.”
“É fato que depois de mais de 20 anos de vida pública, sou um homem de poucas posses, sendo o meu maior patrimônio, a minha honra e minha integridade política, não sendo minimamente correto, ser atacado por um delator que conviveu intimamente no antro desta corrupção por mais de dois anos”, continua.
Geraldo afirma ainda que entrará na Justiça contra Passaia: “Posso garantir que não medirei esforços para responsabilizar judicialmente o autor das mentiras publicadas na matéria citada, com a adoção dos processos que forem pertinentes.”
Confira a íntegra da nota de Geraldo Resende
“Com nojo, respondo
Diante da notícia veiculada em sites de notícias do Estado, informando que o livro “A Máfia do Paletó”, de autoria de Eleandro Passaia, com data de lançamento marcada para esta sexta-feira (10) às 19 horas, contém trechos em que faz citações à minha pessoa, venho, ENOJADO, fazer os devidos esclarecimentos à população sul-mato-grossense, com os seguintes pontos:
1) Fui o único deputado federal que DESDE O PRIMEIRO DIA DA ADMINISTRAÇÃO DE ARI ARTUZI, se colocou na OPOSIÇÃO, fazendo inúmeras cobranças, não apenas quanto à caótica situação da saúde pública, mas também quanto ao não andamento de obras, cujos recursos viabilizei em Brasília, sem, no entanto, obter êxito, conforme relatei ao prefeito-interino, em audiência realizada no último dia 7, no qual o próprio Passaia confirmou que o então prefeito Ari Artuzi mandava atrasar meus projetos, certamente para que eu não obtivesse retorno político.
2) É MENTIRA que em determinado momento rompi relações com Ari Artuzi. Na verdade, fui eleito na oposição mas, atuando dentro da ética e da moralidade, respeitei o resultado das urnas, colocando Dourados acima de questões político-partidárias.
3) De acordo com as matérias divulgadas nos sites, o livro de Passaia é prova de que eu JAMAIS pedi qualquer vantagem financeira pessoal, ao afirmar, sobre o assédio que sofri: “Mas o legislador se esquivou como o diabo foge da cruz”.
4) É fato que depois de mais de 20 anos de vida pública, sou um homem de poucas posses, sendo o meu maior patrimônio, a minha honra e minha integridade política, não sendo minimamente correto, ser atacado por um delator que conviveu intimamente no antro desta corrupção por mais de dois anos.
5) Posso garantir que não medirei esforços para responsabilizar judicialmente o autor das mentiras publicadas na matéria citada, com a adoção dos processos que forem pertinentes.
6) Concluindo, esclareço que o RETORNO que sempre desejei do meu trabalho parlamentar, foi a satisfação de atender à população que sempre confiou na minha atuação. Portanto, reafirmo que CONTINUAREI COMPROMETIDO COM A ÉTICA E A PROBIDADE COM O DINHEIRO PÚBLICO, honrando os votos que me foram confiados.”
Foto: Reprodução
Nota do Capital News: O site de Jornalismo Capital News busca informar a população e não ficou alheio às denúncias contidas no texto original de trecho do livro "A Máfia de Paletó", de Eleandro Passaia. A nossa redação entrou em contato com todos os citados e está aberta para receber as respostas. A publicação de trechos do original não significa que o Capital News concorde ou aponte os citados como membros de esquemas de corrupção.
Por Marcelo Eduardo - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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