Durante a primeira sessão ordinária da Câmara Municipal de Campo Grande, nesta quinta-feira, houve um recesso em que o presidente da Acrissul, Chico Maia, juntamente com o vereador Carlão, pediram que a Lei do Silêncio entre em votação, em regime de Urgência Urgentíssima.
Para que o projeto seja votado, 14 vereadores precisam apoiar o presidente da Acrissul. Até o presente momento faltam apenas duas assinaturas para a votação do projeto.
Caso a Lei do Silêncio permaneça inalterada, a Expogrande, evento tradicional na Capital, poderá sofrer um forte impacto em seus números. De acordo com Chicco Maia, a festa já realizou este ano a maior contratação em shows ao longo de seus 73 anos. Foram investidos R$ 2 milhões em atrações para os 10 dias de exposição.
Chico Maia disse ainda que os shows atraem as pessoas para o evento e assim movimentam a economia. A expectativa do presidente da Acrissul é de que 400 mil pessoas vão ao Parque de Exposições Laucídio Coelho, onde deve ser movimentado, indiretamente, R$ 100 milhões.
Questionado sobre as licenças ambientais necessárias para a realização do evento, Maia disse não ser essa a preocupação do momento. “As licenças estão em trâmite na justiça”, informou. “Precisamos é saber se teremos ou não os shows”, alerta.
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Foto: Deurico/Capital News
A proposta de Chico Maia é de que seja incluído um aposto na lei, que estabeleça como exceções os eventos tradicionais da capital, como a festa de Santo Antônio, o carnaval, o réveillon e a Expogrande.
Caso a reivindicação de Maia e do Vereador Carlão seja atendida, o prefeito deve sancionar imediatamente e a publicação em Diário Oficial deve acontecer na próxima segunda-feira.
Por Lucas Junot e Eduardo Penedo - Capital News (wwww.capitalnews.com.br)
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