O prefeito de Ponta Porã (cidade distante 329 quilômetros a sudoeste de Campo Grande), Flávio Kayatt, voltou à cidade depois de alguns dias em São Paulo (SP), onde foi submetido a exames médicos.
Conforme sua assessoria de imprensa, nos últimos anos, ele sofre com sobrecarga de trabalho.
"Preciso tirar uns dez dias para cuidar da qualidade de vida. Preciso reorganizar minha saúde, fazer um check up, para poder produzir mais e melhor quando retornar a Ponta Porã", declarou o prefeito, antes de viajar, via sua assessoria.
“Graças a Deus nada de grave foi constatado. Voltei a Ponta Porã, mas sigo efetuando o tratamento. Aqui estou passando por exames de menor complexidade”, informou Kayatt na manhã desta segunda-feira (25), ao site Conesul News.
Kayatt seria um dos apontados em investigações vinculadas à supostas irregularidades em processo de licitação na área de Saúde, chamada como Operação Owari, deflagrada pela Polícia Federal e continuada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Em consulta ao processo da operação, que corre em segredo de Justiça, podem ser verificadas as letras “F.K.” como identificação do indiciado. Relembrando o andamento das investigações (veja notícias relacionadas), as letras poderiam ser correspondentes ao prefeito de Ponta Porã, Flávio Kayatt. Porém, essa informação não é confirmada pelo Ministério Público do Estado (MPE).
A Operação Owari foi deflagrada em junho de 2009. Por conta dela, vários políticos foram presos provisoriamente, mas, soltos dias depois. Ninguém foi julgado ainda, mas o caso resultou na desoneração de diversos nomes em cargos de segurança na administração de Dourados e outras cidades.(Com colaboração de Jefferson Gonçalves)
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
