Carlos Alberto Zeolla, 44 anos, ex-promotor que confessou ter assassinado o sobrinho Cláudio Zeolla, em 3 de março, foi considerado “portador de patologia [doença] mental grave” pela junta de peritos médicos montada pelo MPE (Ministério Público do Estado), segundo seu advogado, André Borges. Com isso, ele vai receber aposentadoria por invalidez. Seu salário era de cerca de R$ 16 mil, segundo o advogado. “Deve ser isso a receber. Mas, o valor ainda depende de cálculos a serem feitos pelo MPE”, explica Borges ao Capital News, via telefone.
Zeolla permanece internado na clínica Carandá, particular, que visa recuperar pacientes psiquiátricos de. Lá deve ficar até a data de seu julgamento. Algo que, seu advogado criminal, Ricardo Trad, já afirmara em entrevistas anteriores, pode durar até três anos. Sua internação é custeada por convênio com a Unimed e custa cerca de R$ 6 mil mensais, é bancada por determinação judicial.
O ex-procurador chegou a ser detido na sede do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos a bancos, Assaltos e Sequestros) por uma semana e fora encaminhado à clínica de recuperação após um suposto surto nervosos.
Ele matou o sobrinho com um tiro na cabeça disparado a queima roupa enquanto ele ia para a academia, localizada na rua Bahia, logo no começo da manhã do dia 3 de março. O motivo alegado pelo ex-promotor seria uma suposta agressão do sobrinho ao avô (pai de Zeolla) no dia anterior ao crime.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)