Apesar dos esforços do president da Acrissul, Chico Maia, e do vereador Carlão, do PSB, para colocar a Lei do Silêncio em regime de Urgência Urgentíssima, na Câmara Municipal, a votação do projeto só ocorrerá na próxima semana.
O presidente da Casa de Leis, Paulo Siufi (PMDB), um dos que não assinou o termo, submeteu o projeto a apreciação de sua procuradoria. Com a atitude de Siufi, o projeto tem 48h para ser analisado, o que atrapalhou os planos de Chico Maia, que tinha esperanças de que a sanção fosse publicada em Diário Oficial na próxima segunda-feira. A votação da Lei do Silêncio ocorrerá apenas na sessão de terça-feira.
Questionado sobre a “manobra”, Siufi declarou que “no Legislativo existem trâmites e regimento e não vai se submete à pressão”. “Hoje não tem jeito de ser votado. Canja de galinha e cautela não fazem mal a ninguém”, disse com um sorriso.
Paulo Siufi e Chico Maia discutem devido a retirada da Lei do Silêncio de votação
Foto: Deurico/Capital News
Diante da atitude do presidente da Casa, Chico Maia subiu até a mesa e discutiu com Siufi por alguns instantes, mostrando seu descontentamento. Siufi alega que caso o projeto tivesse sido votado os prejuízos recairiam sobre outros eventos, tais como o Show Virada, da TV Morena e o MS Canta Brasil, da Fundação de Cultura do Estado.
Siufi apontou como alternativa à problemática que ameaça o sucesso da Expogrande, que a Câmara, a Prefeitura e o Ministéio Público assinem um Termo de Ajustamento de Conduta, junto à Acrissul, dando à instituição dois anos para se adequar as normas impostas pelo Projeto de Lei.
Maia e Carlão reuniram assinaturas de 14 vereadores para tramitar o projeto em caráter urgente. Os vereadores João Rocha (PSDB), Paulo Siufi (PMDB), professora Rose (PSDB), Herculano Borges (PSC), Flávio César (PTdoB), Dr. Jamal (PR), não assinaram o termo e o vereador Airton Saraiva (DEM) não esteve presente e teve sua ausência justificada.
Por Lucas Junot e Eduardo Penedo - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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Inácio terene severo 04/02/2011
Parabéns ao presidente. Não se pode mudar leis ao sabor do interesse financeiro de meia dúzia. Estes shows da acrissul tem um histórico de problemas com a legalidade, basta ver as pendengas judiciais por não cumprirem a Lei da meia-entrada.
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