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Saúde Quarta-feira, 14 de Outubro de 2009, 11:26 - A | A

Quarta-feira, 14 de Outubro de 2009, 11h:26 - A | A

Nelsinho diz que se existir greve, dissídio pode tirar aumento salarial dos enfermeiros da Santa Casa

Marcelo Eduardo - Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

“A cada ação, vem uma reação.” Com esta frase, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) deu a entender que a Prefeitura poderá tomar uma atitude para evitar ou até mesmo punir os enfermeiros da Santa Casa da Capital, que anunciaram greve a partir da próxima sexta-feira, 16.

“Essa negociação já se arrastou mais do que podia. É um desembolso muito grande. É possível para nós pagarmos, mas não de uma vez, e, sim, a prestação”, avalia Nelsinho.

O Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem do Estado de Mato Grosso do Sul), informou nesta semana que os 950 enfermeiros do hospital vão paralisar as atividades por três horas durante três períodos do dia.

A categoria reivindica o cumprimento de parte de acordo salarial que, segundo ela, não foi cumprida pela diretoria do maior hospital do Estado.
Durante evento na nascente do córrego Bandeira, na manhã de hoje, com exclusividade ao Capital News, Nelsinho afirmou o que seria a “reação”: “ Um dissídio na Justiça pode fazer com que as conquistas que conseguiram venham a se perder. Pode ser um índice menor de reajuste, por exemplo, ao invés dos 7%.”

O prefeito também afirmou à nossa equipe que está incomodado com assuntos relacionados ao hospital: “A Santa Casa é um assunto que já estou cansado de falar. Ouço muita reclamação. Tem muita reclamação da Santa Casa e aquilo lá precisa de uma reciclagem.” Perguntado sobre o que seria essa reciclagem, ele explica: “De funcionários.”

Solicitações

Foi concedido o aumento de 7% aos funcionários, mas, a categoria entende que o pagamento seria retroativo até maio, mas não foi, foi parcelado em quatro meses. Conforme o secretário de finanças do Siems (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem do Estado de Mato Grosso do Sul), João Alves, explicou ao Capital News, “eles [diretoria] não conversaram nada sobre isso”. “O que acontece é que não foi assinado acordo coletivo. Realmente houve o aumento de 7% que já recebemos, porém, o que falta são estes retroativos, desde maio. Nossa data base é em maio, mas, desde janeiro nós negociamos.”

No dia 23, está marcada uma reunião no Delegacia Regional do Trabalho para discutir a negociação, já que, conforme o Siems, até o momento, as decisões foram unilaterais por parte da direção do hospital.

Seriam cerca de R$ 200,00 de prejuízo mensais, diz o Siems.

As paralisações terão duração de três horas e serão feitas em três momentos do dia, às 6h30, às 12h30 e às 18h30, que são os horários de troca de plantões. Nestes períodos, 30% dos funcionários continuarão em atividade.

São 950 enfermeiros na Santa Casa. Após os reajustes, os salários são de aproximadamente: R$ 525 para o atendente; 704,00 para o auxiliar de enfermagem; R% 759,00 para o técnico; e R$ 2.118,00 para enfermeiro com nível superior. Os valores anteriores eram, respectivamente, de: R$ 491,15; R$ 658,58; R$ 709,93; e R$ 1.979,92.

Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
 

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    Enfermeiros da Santa Casa entram em greve na 6ª

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carlos hussein 1 14/10/2009

a corda so rebenta do lado mais fraco mesmo,nem paraece que o prefeito o governador sao medicos esqueci do presidente da camara. se nao bastase a culpa da ma administracao da santa casa sao dos enfermeiros. MPE NOS ADMINISTRADORES EOS GESTORES DA SANTA CASA.

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