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Cotidiano Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2014, 10:18 - A | A

Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2014, 10h:18 - A | A

Pai quer que namorado da filha seja enquadrado na Lei Maria da Penha

Anahi Zurutuza e Juliana Rezende - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Luiz Carlos de Oliveira, 45 anos, pai da acadêmica de Engenharia Civil, Giovanna Nantes Tresse de Oliveira, 19 anos, que teria sido espancada pelo namorado na noite do Ano Novo, quer punição para Matheus George Tannous, 19 anos. “Nunca bati na minha filha, aí vem um sujeito e acaba com o rosto dela. Cabe a polícia investigar e eu acredito na Justiça, mas se essa agressão for confirmada, quero a Lei Maria da Penha”, declarou na manhã desta segunda-feira (6).

Revoltado com o acontecido, Oliveira fala até em psicopatia. Ele acredita que Tannous tenha dado um soco em Giovanna, mas continuado as agressões sem que a jovem pudesse se defender. “Ciúmes pode até ser, mas eu acho que deve haver alguma psicopatia no meio, porque agredir a minha filha desse jeito...”, disse o pai, que ainda não sabe o que tenha motivado as agressões.

“Para mim, ele foi deu um soco nela e ele é forte né? Aí ela desmaiou e ele continuou batendo. Ela estava cuspindo sangue. Ela ia morrer”, completou.

O caso

Giovanna teria sido agredida por Tannous após uma discussão. Os dois estavam sozinhos no apartamento do centro de Campo Grande, onde moram juntos há um ano, e teriam bebido conhaque.

Na madrugada do dia 1º, Matheus Tannous pediu ajuda ao porteiro, dizendo que Giovanna tinha caído com o rosto no chão e se machucado. Um médico vizinho do casal prestou os primeiros socorros.

A jovem foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em estado grave para a Santa Casa de Campo Grande, onde deu entrada por volta das 2h.
Policiais que estavam no hospital disseram que um tombo não provocaria “o estrago” feito no rosto da moça e que este parecia ser um típico caso de agressão. O mesmo disseram os profissionais de saúde que atenderam a moça.

Giovanna teve várias fraturas na face e passa por cirurgia no maxilar, na manhã desta segunda-feira (6).

Exame da corpo de delito foi feito, mas o laudo do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) ainda não está pronto. O caso está sendo investigado pela Delagacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).

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Reprodução do Facebook

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