Izaías Medeiros/ Divulgação Câmara Municipal de Campo Grande
Bandeira à meio mastro na sede do Legislativo de campo Grande em respeito à morte de Pedro Pedrossian
A solenidade do “Juntos por Campo Grande”, agendada para às 19h desta terça-feira (22), na Câmara Municipal foi cancelada. O programa consiste em uma força-tarefa para o destravamento de obras do município com projetos que exigem o aporte de R$ 180 milhões para finalização. Ainda não foi confirmada uma nova data para a cerimônia que marca uma integração política entre o Prefeitura da Capital, o Governo do Estado e a Câmara de Vereadores. A medida é adotada por demonstração de respeito à morte do ex-governador Pedro Pedrossian, ocorrida nesta madrugada.
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O presidente do Legislativo Municipal, vereador Prof. João Rocha (PSDB) lamentou publicamente a perda e prestou condolências aos amigos e familiares da família Pedrossian. "Cancelamos a sessão e decretamos luto oficial de três dias em respeito à família e em reconhecimento aos grandes serviços prestados pelo ex-governador aos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Pedrossian era um homem que estava a frente do seu tempo, um visionário empreendedor e prova disso são as obras projetadas por ele nos dois Estados, que, apesar do tempo, continuam atuais. É uma grande perda para nosso Estado", ressaltou o parlamentar.
O 1º Secretário da Casa de Leis também lamentou o falecimento. “Hoje, está de luto o povo sul-mato-grossense, o povo mato-grossense, o povo campo-grandense e o povo brasileiro, a Câmara nem abrirá a sessão em luto a grande perda do político sul-mato-grossense”, pontuou Carlão (PSB).
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Convite para o evento na Câmara que aconteceria nesta terça
Presente para os 118 anos de Campo Grande, o programa que terá o lançamento adiado justamente no dia da morte de um gestor público que traçou com empreendimentos o futuro do Mato Grosso do Sul e sua capital, é ambicioso como foi a linha de trabalho de Pedro Pedrossian. Em prática, o “Juntos por Campo Grande” atuará em 28 frentes de projeto.
As obras contavam com previsão de recursos federais, mas foram paralisadas há anos devido a entraves burocráticos e à necessidade de contrapartida. Por meio de intervenção da Secretaria de Estado de Infraestrutura), o Governo do Estado conseguiu retomar os contratos junto ao Ministério das Cidades.
Na primeira etapa, o investimento do Executivo Estadual será de R$ 15 milhões para destravar as obras, de investimento total de R$ 180.312.539,29. Ao todo, a contrapartida do Estado deve injetar pelo menos R$ 60 milhões, com outros três repasses à prefeitura de acordo com a liberação dos recursos previstos pelo Governo Federal.
