O diretor-presidente da Agência Municipal de Trânsito, Rudel Trindade, fez uma avaliação positiva sobre os trabalhos realizados pelo Gabinete de Gestão Integrado de Trânsito (GGIT), criado para estudar as causas dos acidentes ocorridos na Capital. Porém, revelou que os trabalhos só devem produzir resultados mais efetivos em dois anos, quando o trabalho deve ser finalizado.
Trindade declarou que no primeiro trimestre de 2011 houve uma redução de 41% no número de mortes no trânsito de Campo Grande, 44 mortes, se comparado ao mesmo período em 2011, mesmo com um aumento de 9% na frota. Ele explica que quando ocorre morte no trânsito ou até 30 dias após o acidente, já no hospital, o GGIT é informado e consegue fazer uma planilha dos acidentes, com indicativos das causas, para analisar o que pode ser feito para corrigir os erros. O grupo se reúne uma vez por mês em diferentes órgãos da Capital.
O Placar da Vida, inaugurado no dia 11 de maio, para contabilizar o número de dias com vidas preservadas, sem mortes no trânsito, só conseguiu ficar seis dias sem zerar a contagem. A última morte no trânsito da Capital foi registrada na segunda-feira (8), quando Fabiano de Moraes Vilharva, 25 anos, morreu ao perder o controle de uma motocicleta na rotatória do bairro Coophasul.