Antes do discurso do governador André Puccinelli (PMDB), durante lançamento do programa “MS Forte”, houve apresentação de um vídeo com os investimentos realizados durante a gestão dele até o momento e sobre os novos.
Em dado instante, aparece a artesão Edinalva Gonçalves falando com se estivesse dirigindo-se diretamente ao governador. “Você [André] é um homem de exemplo. E exemplo que deve ser seguido.”
Sentado na primeira fila do lado esquerdo do principal teatro do Centro de Convenções estava o presidente do MPE (Ministério Público do Estado), Miguel Vieira. Indagado se o filme lhe pareceria propaganda fora de época – o que poderia ser considerado crime eleitoral – ele foi taxativo: “Não.”
Perguntado mais uma vez, responde: “Não. Você me fez uma pergunta e eu lhe respondi ‘não’.” Sobre a pergunta direta de que, se fosse considerado seria algo irregular, disse “não sei”.
André se emocionou diversas vezes em meio a seu discurso, vindo transparecer a chorar por três vezes, quando contava seu ponto de vista sobre as dificuldades que enfrentou assim que recebeu o governo da antiga administração, quando anunciou que o Bird (Banco Interamericano de Reconstrução do Desenvolvimento) libera R$ 600 milhões em empréstimos ao Estado e quando disse de seu orgulho em ser sul-mato-grossense. Clamou por três vezes seguidas que todos daqui deveriam gritar “sou do Mato Grosso do Sul”.
O governador anunciava o “MS Forte”, pacote de obras orçado em R$ 3,1 bilhões, sendo 80% com recursos próprios do Estado, segundo André. Ao todo, 1.505 empreendimentos devem fazer de Mato Grosso do Sul um grande canteiro de obras.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)
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