Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), lançou na última segunda-feira (02), a pedra fundamental para a construção da usina fotovoltaica na Colônia de Férias. O empreendimento possui cerca de 800 m², com potência de gerar 150 kw/pico e produzir energia renovável para autoconsumo. Conforme a Entidade, serão instaladas 334 placas solares, com 2 metros por 1 metro e com capacidade de 450 watts, com previsão de conclusão para 90 dias.
Segundo o presidente da ACICG, Renato Paniago, o planejamento estratégico da usina fotovoltaica foi iniciado em 2017 e contou com apoio de grupos de trabalho, empresários e diretores. “Foi um projeto construído a várias mãos, em que dedicamos tempo e esforço para lapidar, amadurecer e viabilizar da melhor forma para a implantação da usina. O lançamento da pedra fundamental é um marco de uma iniciativa grandiosa na história da Associação Comercial e que também demonstra princípios importantes da nossa entidade: a inovação, o empreendedorismo e a busca por resultados sustentáveis para a classe empresarial”, destacou.
Primeiro-secretário da ACICG, Roberto Oshiro, esteve presente em diversas fases ao decorrer do projeto e acompanhou avanços do setor de energia solar que auxiliaram na construção da usina fotovoltaica. “Nós estudamos profundamente o mercado e nesse tempo pudemos ver, por exemplo, o aprimoramento tecnológico das placas que hoje têm maior eficiência de transformação energética. Somos muito dependentes da importação de energia elétrica de outros estados e temos que mudar isso aproveitando melhor essa capacidade solar natural do estado para a produção de uma energia limpa, ecologicamente correta. Assim, conseguiremos avançar no cenário da energia renovável, que é uma tendência sem volta, é o futuro”, explicou.
De acordo com a ACICG, a usina de energia solar fornece inúmeras vantagens ao meio ambiente e beneficia financeiramente a Associação.
Coordenador do projeto, Dieter Augusto Dreyer destaca que os investimentos na usina foram viabilizados por meio de recursos financiados em 60 meses, realizados em parceria com o Sicredi. “A prestação mensal do financiamento é o mesmo valor pago pelo consumo de energia. Em 5 anos e meio, a usina estará quitada e o valor da conta de energia será a taxa mínima mais a iluminação pública. Com isso, teremos uma grande redução de custos após esse período e novas possibilidades no futuro”, ressaltou.
A expectativa é que sejam economizados cerca de R$ 180 mil por ano após o término do financiamento, recursos que poderão ser destinados a novas iniciativas que fomentem a classe empresarial e o associativismo.