A Unica também quer montar a sede européia para poder acompanhar de perto cada passo da UE em suas políticas no etanol. O bloco anunciou que espera contar com 10% de sua frota de carros até 2020 alimentada pelos biocombustíveis. Mas a meta pode ser revista para baixo diante da pressão dos ecologistas.
Na semana que vem, Bruxelas ainda apresentará sua proposta de criação de um certificado ambiental para o etanol. O projeto prevê um sistema de rastreamento das matérias-primas antes de serem levadas às usinas para serem transformadas em etanol.
Para os usineiros brasileiros, não há motivo de preocupação, já que a medida afetará principalmente o etanol produzido na Ásia. Outro alvo poderá ser o milho americano. Já o governo brasileiro tem uma visão mais cautelosa e já se reuniu com a Comissão Européia para deixar claro que não aceitará uma política que discrimine o produto nacional. Nos próximos meses, o comissário de Energia, Andris Piebalgs, irá ao Brasil para debater o comércio do etanol, assim como os padrões de produção no País (Com informações do Estado de São Paulo).