A ampliação da ferrovia em Mato Grosso do Sul será discutida durante a audiência pública "Ferrovia EF-267: Integração e Desenvolvimento para Mato Grosso do Sul", realizada amanhã (16), às 8h, na Assembleia Legislativa. O evento, uma parceria da Casa de Leis com o Senado Federal e deve abordar a ampliação como ação estratégica para o desenvolvimento econômico do Estado.
“Essa ferrovia faz parte de um arrojado projeto de integração nacional agroexportador sobre trilhos da presidenta Dilma Rousseff e representa para Mato Grosso do Sul o desenvolvimento e melhoria nas cadeias produtivas, solucionando a falta de logística. Esta estrada de ferro é um passo importante para integrar nosso Estado ao mercado brasileiro e aos países do Mercosul, alcançando também os mercados asiáticos por meio do transporte marítimo” afirmou o deputado Tetila. Para o deputado Amarildo Cruz, a ampliação da Ferrovia EF-267 será estratégica para o Estado. "Mato Grosso do Sul se tornará um dos principais caminhos para o escoamento de grãos do País”, disse. O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, deve participar da audiência pública.
A EF-267 é umas das ferrovias priorizadas pelo Governo Federal e ligará a região do Bolsão e da Grande Dourados, no Mato Grosso do Sul, aos municípios de São Paulo. Os trilhos passarão por Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Bataguassu, Nova Andradina, Angélica, Deodápolis, Dourados e Maracaju, com ramais integrando à malha ferroviária do Paraná, permitindo o escoamento da produção pelo município de Mundo Novo para Guaíra, Cascavel, Guarapuava, Irati, Iguaçu e Paranaguá, onde está localizado um dos mais importantes portos do Brasil.
O ramal será licitado ainda este ano para a concessão de administração e construção. A previsão é de que os primeiros vagões já estejam transitando nesta estrada de ferro em 2019. As linhas férreas estão previstas no Programa de Investimento e Logística, lançado no dia 15 de agosto do ano passado, que prevê investimentos na ordem de R$ 91 bilhões em 25 anos e a maior parte nos primeiros cinco, a contar de 2014.