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Cotidiano Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2008, 09:13 - A | A

Sexta-feira, 25 de Janeiro de 2008, 09h:13 - A | A

André e governadores do Conesul vão a Brasília discutir ferrovia

Da Assessoria

A ferrovia MS-Paraná, um dos projetos prioritários do governador André Puccinelli, será discutida hoje (25), em Brasília, em reunião com a ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Roussef. André informou que foi convidado pela ministra para tratar do projeto, juntamente com os governadores de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, e do Paraná, Roberto Requião.

O ramal ferroviário é de interesse dos três estados, porque interligaria importantes regiões produtoras do sul de Mato Grosso do Sul e do oeste de Paraná e Santa Catarina ao porto de Paranaguá (PR).

Desde que assumiu o governo, Puccinelli tem liderado discussões em busca de apoio do governo federal para concretização da obra ferroviária. Em outubro, ele conseguiu aprovar moção de apoio dos governadores do Codesul - Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (formado por MS, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) à proposta.

As negociações envolvem também a Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. – Ferroeste, empresa que detém a concessão para construir e operar uma ferrovia entre Guarapuava (PR) e Dourados (MS), e servindo o Oeste e extremo Oeste paranaense, Mato Grosso do Sul, Paraguai e norte da Argentina.

Inserido na lista de projetos prioritários de Mato Grosso do Sul para a área de infra-estrutura, a ferrovia também é meta do governo paranaense para a consolidação do corredor oeste. Pela proposta, uma nova linha férrea interligaria Maracaju e Dourados, passando por diversos municípios de Mato Grosso do Sul até Mundo Novo, entrando no Paraná por Guaíra e chegando até Cascavel. Dali, o ramal estaria integrado à ferrovia que segue até o Porto de Paranaguá.

A expectativa de André na reunião é avançar nas discussões, assegurando não apenas o novo ramal para acesso à região portuária no leste brasileiro, mas a reativação do ramal Campo Grande – Maracaju – Ponta Porã, criando também uma saída para o lado oposto. “De Ponta Porã, nos ligaríamos a Resistência [província Argentina]. De lá já existe uma ferrovia até o Pacífico. Estaríamos bem no epicentro do Mercosul, com uma logística sem igual”, ressaltou o governador.

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