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Cotidiano Segunda-feira, 26 de Maio de 2008, 14:47 - A | A

Segunda-feira, 26 de Maio de 2008, 14h:47 - A | A

Área de florestas plantadas pode ser diluída em cinco anos

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br) (JG)

Empresários e profissionais que atuam no setor madeireiro de Mato Grosso do Sul devem se atentar para a importância de ampliar a área de cultivo de florestas plantadas. A orientação é do doutor em Tecnologia de Produtos Florestais e coordenador do Laboratório de Propriedades da Madeira (LPM), do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, José de Castro Silva – ele é um dos palestrantes do 1º MS Florestal, dias 2 e 3 de junho, na Capital. Segundo Castro Silva, as florestas cultivadas, que ainda restam - quase 200 mil hectares, devem se esgotar em torno de cinco anos. “O que acabará com o trabalho de milhares de pessoas, ocupadas na produção de carvão, lenha e em algumas serrarias que utilizam esta madeira”, diz.

Os envolvidos no 1º MS Florestal acreditam que a realização do evento é o primeiro e importante passo para incentivar a produção da madeira, por meio das florestas plantadas, e com isso se preparar para abastecer o mercado industrial local, nacional e internacional. Castro Silva chama a atenção para as potencialidades de Mato Grosso do Sul, destacando os municípios do leste do Estado. “Grande parte das matas plantadas registradas no último censo está concentrada nos municípios de Ribas do Rio Pardo, Três Lagoas e Água Clara que - juntos - representam 89% da atual área de matas plantadas em Mato Grosso do Sul”, ressalta.

Na avaliação do vice-presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Ridel, o Estado é considerado estratégico para a produção de madeira. “Estamos vendo a transformação dos municípios tanto da região de Ribas do Rio Pardo, quanto da Costa Oeste. Por isso, o objetivo é fomentar a atividade em Mato Grosso do Sul, agregar valor ao produto e gerar emprego e renda”, diz.

A utilização da madeira, segundo ele, também é um ponto fundamental e que será debatido durante o 1º MS Florestal. “A produção da madeira também entra na cadeia energética; não é apenas papel e celulose. Há muito o que se aproveitar e agregar valor. Acredito que vamos conseguir alcançar, de novo, os quase 500 mil hectares de florestas plantadas”, estima, referindo-se às décadas de 1970 e 1980, quando havia muito produto e pouco mercado consumidor.

SERVIÇO

O 1º MS Florestal acontece nos dias 2 e 3 de junho de 2008, no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camilo. As inscrições podem ser feitas até dia 28 de maio pelo portal www.opec-eventos.com.br/msflorestal. Mais Informações pelos telefones (67) 3341 6900 e 3318 5014. (Com Assessoria)

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