Cinco envolvidos, sendo três adolescentes, um jovem de 20 anos e o tio da vítima de 34 anos, que confessaram a prática do estupro coletivo e assassinato da menina indigena da etnia Kaiowá, Raissa da Silva Cabreira, 11 anos, tiveram prisões preventivas decretadas na tarde desta quarta-feira (11). A decisão foi do juiz da 3ª Vara Criminal de Dourados, Eguiliell Ricardo da Silva.
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O corpo da menina foi encontrado na última segunda-feira (12) os suspeitos combinaram de levar a adolescente para o local dos fatos para abusarem dela. Os dois adolescentes arrastaram a vítima de sua residência, onde ela fazia uso de bebida alcoólica com eles e a levaram para próximo do penhasco.
No local eles a obrigaram a ingerir pinga pura e depois passaram a abusar sexualmente dela por diversas vezes. Segundo eles, a todo momento a vítima gritava e pedia socorro e acabou desmaiando. Durante o crime, o tio da vítima chegou ao local e também participou. Quando a vítima começou a recobrar a consciência, voltou a pedir socorro e disse que ia denunciar os autores e por isso eles decidiram jogá-la do penhasco para não serem descobertos.
Todos os suspeitos confessaram o crime, tendo sido presos e apreendidos pelos crimes de homicídio qualificado, feminicídio e estupro de vulnerável. O tio e o jovem estão presos na Penitenciária Estadual de Dourados (PED). Já os três adolescentes estão na Unidade de Interação de Dourados.