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Cotidiano Quinta-feira, 14 de Agosto de 2008, 09:48 - A | A

Quinta-feira, 14 de Agosto de 2008, 09h:48 - A | A

Em nota, ALL se defende das acusações dos ferroviários

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br) (WJ)

Em nota à imprensa divulgada nesta quarta-feira, a América Latina Logística (ALL), se defende dos questionamentos dos ferroviários e esclarece que “desde que assumiu a malha ferroviária no Mato Grosso do Sul, em 2006, implantou uma série de medidas para melhorar tanto a produtividade e segurança da operação ferroviária na região, quanto as condições de trabalho de suas equipes no campo”.

A empresa informa ainda que somente este ano, estão sendo investidos R$ 64 milhões em melhorias na via permanente no trecho de concessão da Novoeste em obras que seguem o modelo de desestatização, que previu parcerias com os clientes, conforme cláusula contratual, para viabilizar a ferrovia.

Também estão sendo feitas melhorias das linhas de toda a Unidade de Produção MS, compreendendo 9 milhões. No último ano, foram mais R$10 milhões investidos na manutenção da linha e implantação de 65 detectores de descarrilamento ao longo da malha.

O resultado do trabalho da ALL é uma redução de 70% no número de acidentes no trecho da Novoeste entre 2006/2008 e o crescimento de 43% na movimentação ferroviária no trecho – Campo Grande Corumbá, e de 46% no trecho entre Três Lagoas e Campo Grande, entre 2007 e 2008. Soma-se a isso os novos contratos de minério fechados junto a clientes no Mato Grosso do Sul, com aumento de 3 milhões de toneladas, que irão impulsionar ainda mais a movimentação no trecho da Novoeste. Estes números comprovam o crescimento da produtividade da ferrovia e o resultado de um trabalho consistente, colhido a médio e longo em benefício de toda a região.

Questões sindicais

Em benefício dos colaboradores, foram investidos R$ 1 milhão destinados para melhorias nos alojamentos, Equipamentos de Proteção Individual, entre outras medidas para melhorar as condições de trabalho de seus colaboradores diretos e indiretos. A empresa também implantou um modelo de remuneração variável nos mesmos moldes praticados na malha sul do país. Além da remuneração habitual, os colaboradores recebem um salário adicional de participação nos lucros da empresa. Também participam das Olimpíadas da Qualidade, em programas que permitem ganhar prêmios em dinheiro e equipamentos, de acordo com o desempenho individual e por equipes. A maratona envolve 9 mil colaboradores próprios e terceiros e deve distribuir R$19 milhões em remuneração extra para os colaboradores do grupo ALL.

Nas negociações para acordo coletivo ocorridas nas últimas semanas, houve concordância por parte do Sindicato da proposta de reajuste de 5,16% para colaboradores que já integravam o quadro pessoal antes de 1o de janeiro de 2007, retroativo a partir de março deste ano. Operadores de produção receberão um ajuste de 10%. No mês de assinatura do acordo, também será pago um abono de R$100,00 via Vale Refeição/Alimentação. Também houve mudanças nas estruturas de cargos e salários dos maquinistas, com remunerações diferenciadas por tempo de serviço, que podem chegar 22% de aumento. “Priorizamos os recursos para nossa base e dobramos o valor destinado aos acordos coletivos. É o maior reajuste salarial já concedido pela ferrovia aos maquinistas”, revela o diretor de Gente e Relações Institucionais, Pedro Roberto Almeida.

Ficaram pendentes apenas as questões referentes ao pagamento de diárias.

Para garantir uma escala cada vez mais adequada aos colaboradores, a ALL está implantando mudanças no controle de escalas, com a implantação de um sistema de dados que irá contemplar informações de cada maquinista como localização, previsão de partida e chegada, interjornada e repousos pendentes, evitando equívocos na escala e sobrecarga de trabalho por parte de suas equipes.

A empresa segue firme no propósito de ampliar a capacidade da ferrovia, valorizando seus colaboradores e cumprindo seu papel no desenvolvimento da região. (Fonte: Corumbá On-Line)

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