Após as denúncias de adulteração no leite longa vida, em Minas Gerais, uma força-tarefa, composta por representantes do Ministério da Agricultura, Iagro, Ministério Público do Consumidor, Procuradoria de Justiça, Procon e Vigilância Sanitária estadual e municipal, decidiu coletar e realizar análises periódicas do leite consumido em Mato Grosso do Sul. A medida foi tomada durante reunião realizada na segunda-feira (29) e será adotada para tranqüilizar a população em relação à qualidade do produto.
Também foi feito um estudo sobre o laudo da Universidade Federal de Goiás, que apontou irregularidade no leite longa vida da marca São Gabriel, produzido no Estado. A única alteração encontrada no leite, conforme a força-tarefa, foi a taxa de gordura. “O consumidor pode ficar tranqüilo porque não há contaminação por soda caústica ou água oxigenada, além disso houve um Termo de Ajuste de Conduta firmado na época e o lote foi retirado do mercado”, explica o superintendente do Procon, Wiliam Douglas de Souza Brito, lembrando que taxa de gordura deveria ser de 7% e estava em 5,9%.
Segundo o superintendente, o trabalho de coleta para análise periódica do leite consumido no Estado será feito pela Vigilância Sanitária. Para isso, já estão sendo cadastrados alguns laboratórios. “Queremos esclarecer que não há problema detectado com o leite longa vida em Mato Grosso do Sul, a população pode consumir o leite com tranqüilidade”, finaliza Wiliam.