Campo Grande 00:00:00 Terça-feira, 07 de Janeiro de 2025


Geral Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2025, 07:38 - A | A

Segunda-feira, 06 de Janeiro de 2025, 07h:38 - A | A

Tragédia

Mato Grosso do Sul registra quarta morte por afogamento de criança em menos de um mês

A última tragédia ocorreu em Anastácio, onde um menino de 5 anos

Viviane Freitas
Capital News

Mato Grosso do Sul vive um cenário trágico, com uma sequência de mortes por afogamento envolvendo crianças. Em uma semana, o estado já registrou quatro vítimas fatais, três delas menores de idade e uma jovem. A última tragédia ocorreu em Anastácio, onde um menino de 5 anos, identificado como Lucca, foi encontrado desacordado dentro de uma piscina. Os familiares, que o encontraram, prestaram os primeiros socorros e o levaram até um vizinho bombeiro militar. Após as manobras de reanimação, Lucca foi transferido para a Santa Casa de Campo Grande, mas infelizmente não resistiu e faleceu quatro dias depois.

Esse foi o quarto caso fatal do mês, e a tragédia gerou forte comoção em toda a região. O primeiro caso ocorreu no dia 31 de dezembro, em Bonito, quando uma criança de 6 anos se afogou em um balneário local. Apesar das tentativas de reanimação, o menino não sobreviveu. Na mesma data, em Rochedo, o jovem Diego Moacyr, de 18 anos, também perdeu a vida ao se afogar no Rio Aquidauana, enquanto passava o Ano Novo com amigos e familiares. Ele foi levado por correntezas do rio, e, apesar dos esforços para resgatá-lo, não foi possível salvá-lo.

No primeiro dia de 2025, outro caso foi registrado em Caarapó, onde uma criança de apenas três anos, com síndrome de Down, morreu afogada em uma caixa d'água. O incidente ocorreu na chácara da família, quando o menino brincava próximo ao local, que era usado para armazenar água para os cavalos. A criança foi socorrida imediatamente pelos familiares e levada ao hospital, mas as tentativas de reanimação feitas pelo Corpo de Bombeiros foram em vão.

Esses trágicos episódios revelam a necessidade urgente de medidas de prevenção, especialmente em áreas de lazer e residenciais com piscinas e tanques. A falta de supervisão constante e a facilidade com que as crianças podem ter acesso a esses ambientes sem segurança são fatores que aumentam o risco de afogamentos. A população e as autoridades locais devem estar ainda mais atentas a essas situações, buscando estratégias que evitem que mais vidas sejam perdidas de forma tão dolorosa.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS