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Obra está avançada no lado brasileiro e paraguaio, com 24,86% de execução
Com aproximadamente 450 pessoas trabalhando, a obra da ponte da Rota Bioceânica, que ligará Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta (PY) está avançada. O progresso médio é de 24,86%, segundo o boletim do Consórcio Pybra. O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck disse que com o avanço da obra, a meta é inaugurar a ponte no primeiro semestre de 2025, o que deve levar aproximadamente dois anos.
“A obra está avançando com maior percentual do lado paraguaio, que começou antes, e também em Porto Murtinho. Com isso, a nossa meta é inaugurar a ponte no primeiro semestre de 2025”, afirmou Verruck.
Uma equipe técnica liderada pelo vice-ministro de Obras do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC), engenheiro Rubén Andino, juntamente com o diretor de Estradas, engenheiro Víctor Olmedo, se reuniram no fim de junho com os responsáveis para verificar a obra. Diversas atividades estão sendo realizadas nas duas margens do Rio Paraguai, que já começa a transformar todo o seu entorno com o andamento do projeto.
Conforme o boletim do Consórcio Pybra, divulgado nesta terça-feira (4), o lado paraguaio está com 100% das estacas firmadas, além de 96% dos blocos, 56% dos pilares e 40% da travessa. No lado brasileiro, 92% das estacas já foram colocadas, 39% dos blocos e 6% dos pilares.
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A ponte é fundamental para a Rota Bioceânica, corredor rodoviário que vai promover a integração geopolítica do Brasil
Projeto
A nova ponte, que tem financiamento da Itaipu Binacional, Margem Direita, com valor estimado de US$ 85 milhões, terá extensão de 1.294 metros, dividida em três pontos. Dois constituirão os viadutos de acesso de ambos os lados, e um corresponderá à parte estaiada, com 632 metros de comprimento, com vão central de 350 metros.
O secretário lembrou que o governador Eduardo Riedel (PSDB) tem mantido diálogo permanente com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e o Ministério de Infraestrutura pela necessidade que o Estado tem de lançamento imediato da obra de acesso à ponte.
"Como o cronograma da ponte está avançando, o governo brasileiro tem que acelerar o processo de licitação do acesso, de forma que isso culmine, e possamos em 2025 acionar a Rota Bioceânica tanto com a estrutura alfandegária como o acesso à ponte", concluiu Verruck.
